O Simers e o Simerg seguem monitorando a situação calamitosa que se encontra a Santa Casa do Rio Grande. No lado da Entidade médica, estamos sempre posicionando as autoridades competentes sobre as situações. Buscando . Nossa preocupação é com o médico e também com os pacientes.
Diante dos graves fatos ao qual o Simers e o Simerg tiveram conhecimento, alertamos que:
a) Santa Casa está com quatro meses de atraso no pagamento dos médicos. Então não é possivel fechar a escala de plantão. Uma hora tem obstetra mas não tem pediatra ou vice-versa. Isto está ocorrendo com muita frequência.
b) A maternidade de São José do Norte não tem condições de atender alto risco.A escala da Santa Casa não fecha , justamente porque há falta de pagamento.
c) O HU realmente fechou, para baixo risco, devido à superlotação. Na ocasião haviam pacientes no corredor. Gestante que acabou parindo dentro de ambulância, isso é o caos instalado.
A questão envolvendo a Santa Casa não é só a maternidade. A psiquiatria já fechou por causa das dívidas. É preciso que haja esforço dos agentes públicos para que se evite o fechamento da Instituição.
O Simers e o Simerg já manifestaram publicamente, e em conversas com a própria, que é necessário modernizar a condução do estabelecimento de saúde. Novos tempos requerem coragem e novas alternativas, mais modernas e que tragam o hospital para os trilhos novamente.
O encerramento das atividades será o estabelecimento do caos. Fingir que a situação não existe ou "atirar a toalha" e encerrar tudo só prolongará, ainda mais, a dor e o sofrimento da população não apenas de Rio Grande, mas do Sul do Estado, que nos últimos tempos já teve a Maternidade da Beneficência Portuguesa, em Pelotas, desativada, sem contar no desmonte geral que a saúde regional vem passando ao longo das últimas décadas.
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