Comitiva do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), liderada pelo diretor de Interior da entidade, Luiz Alberto Grossi, e pelo diretor regional do Simers para Região Sul, Marcelo Sclowitz, com o delegado sindical em Camaquã, Anselmo Boeshe, se reuniu, nesta quinta-feira, 25, com Marcelo de Oliveira Borges, novo administrador do Hospital Nossa Senhora Aparecida, de Camaquã. A casa de saúde é referência para 11 municípios do centro-Sul gaúcho e conta com 117 leitos – 90% deles destinados a pacientes SUS.
Na visita, de caráter institucional, os representantes do Simers se colocaram à disposição da nova administração, principalmente em busca de recursos para manutenção e melhorias do hospital. Luiz Grossi salientou a necessidade da nova gestão de encaminhar as principais demandas para alocação de verbas por meio de emendas parlamentares.
“O Simers foi encarregado de fazer um mapeamento das principais necessidades dos hospitais e médicos do Rio Grande do Sul para orientar os deputados da bancada gaúcha na indicação de verbas necessárias para cada caso, proposta muito interessante do deputado Alceu Moreira [PMDB] e muito bem recebida não só pelo Simers mas pelos deputados, afinal, palavras do próprio parlamentar, ‘são os médicos que têm que nos orientar”, explicou.
A busca por mais recursos é necessária para manter os serviços que o hospital disponibiliza. Com prejuízo mensal estimado em R$ 1 milhão, a unidade conta hoje com recursos do governo federal via SUS, governo do Estado por meio de incentivos e da prefeitura de Camaquã na compra de procedimentos. Uma das primeiras medidas da nova gestão, que teve início há apenas três meses, é renegociar o contrato junto à Secretaria Estadual da Saúde. O atual é considerado muito aquém das necessidades do hospital, segundo o gestor.
Por isso, Marcelo de Oliveira Borges considera fundamental a parceria com o Simers no desafio de administrar o hospital Nossa Senhora Aparecida. “Temos um histórico de boa relação com os médicos, somos todos parceiros imbuídos do mesmo objetivo – trabalhar pela saúde do Rio Grande do Sul, teremos certamente uma relação franca e transparente com a categoria, a perspectiva é muito boa”, disse. “Somos a única UTI entre Porto Alegre e Pelotas – a única maternidade e também a única traumatologia”, disse o gestor à comitiva do Simers.
Também esteve presente na reunião representantes das assessorias Política e Jurídica da entidade médica.
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