O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) realizou, na noite desta terça-feira, 20, no formato on-line, Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com médicos intensivistas da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas. Presidida pelo diretor da entidade médica para a Região Sul, Marcelo Sclowitz, a reunião tratou de pendências financeiras da instituição para com os profissionais, como falta de pagamento de horas extras trabalhadas. Ainda, observam que há falta de pessoal e de material, até mesmo de papel higiênico nos banheiros do hospital. Por unanimidade, os médicos decidiram aprovar a instalação de uma mesa de negociação com a Provedoria da Santa Casa.
“Vamos contactar com a gestão da Santa Casa de Pelotas e pedir para que seja aberta a mesa de negociação, atendendo o que foi decidido na assembleia”, observa Sclowitz. Os médicos reivindicam o pagamento das horas extras referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março. Os profissionais consideram encerrar as atividades se não forem pagos valores atrasados. Isso representaria, simplesmente, o fechamento da única UTI da instituição - a segunda UTI foi fechada e ainda não reaberta -, porque a Santa Casa de Misericórdia de Pelotas não consegue contratar médicos pelo regime celetista para esse trabalho.
Entre os relatos feitos pelos médicos durante o encontro foi dito que desde setembro do ano passado os intensivistas da UTI são obrigados a atender na emergência e em outros setores do hospital, por falta de plantão clínico para este suporte.
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