Os médicos celetistas que atuam junto às instituições ligadas ao Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) aprovaram, por unanimidade, pontos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A decisão final foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), em formato virtual, realizada pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), na noite de terça-feira, 23, conduzida pelo diretor de Porto Alegre da entidade médica, Vinícius Mello.
Com a aprovação por unanimidade, os médicos terão reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 3,7%. Outros pontos aprovados da CCT foram as cláusulas da proposta de flexibilização, com validade de três meses (de maio a julho), referente ao período da enchente, em que a atuação médica pode ter sido prejudicada de alguma forma.
“Nós levamos as pautas que haviam sido elencadas na AGE anterior e é importante ressaltar que estamos com o Acordo Coletivo em vigor, por dois anos, valendo até maio de 2025. Neste momento, a negociação do aditivo se refere ao reajuste do INPC. O sindicato patronal propôs um índice que é do período de 1º de junho de 2023 a 30 de julho de 2024, totalizando esses 3,7%, que será pago no mês de julho, com exceção dos hospitais públicos que tem um tempo maior para esse pagamento”, explicou Vinícius Mello.
Para 2025
Outros pontos foram apresentados pela entidade, mas não obtiveram êxito na negociação. “Apresentamos ao Sindihospa o reajuste adicional de responsabilidade técnica, que ficou em aberto para o ano que vem e a presença de delegados sindicais por cada estabelecimento, mas não se mostraram abertos à negociação. Outro tema que poderá ter avanço no próximo ano é o retorno das homologações das rescisões de contrato ocorrerem no Sindicato, pois entendemos que isso é importante para que o médico tenha a ciência daquilo que está recebendo e para que a entidade possa intervir em algum excesso praticado pelo empregador”, ponderou o diretor do Simers.
Por fim, Vinícius Mello agradeceu a participação dos médicos celetistas na AGE, afirmando que, “as demais cláusulas da Convenção Coletiva foram mantidas, mas o Sindicato irá, no próximo ano, dar seguimento às negociações que ficaram em aberto, pois as consideramos questões importantes para a categoria médica”, concluiu.
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