Desde o dia 28 de dezembro, as consultas e cirurgias agendadas estão suspensas na Santa Casa de Rio Grande. A mobilização acontece devido à falta de pagamento para os cerca de 80 médicos prestadores de serviço, que aguardavam as remunerações de agosto e setembro, conforme havia sido acordado com a direção. Segundo informações do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e do Sindicato Médico de Rio Grande (Simerg), apenas agosto e 40% de setembro foram quitados, o que levou os profissionais a manter apenas os atendimentos de urgência e emergência.
O presidente do Simerg, Sandro Oliveira, explica que a precariedade da situação já havia sido informada à gestão da Santa Casa, bem como ao município e ao Conselho Regional de Medicina (Cremers). Além disso, um ofício foi encaminhado ao hospital sobre a decisão tomada pelos profissionais, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 27 de novembro pelo Simers e pelo Simerg, quando foi deliberado pela mobilização devido aos constantes atrasos nas remunerações.
“Ao todo, os médicos estavam enfrentando quatro meses de atraso no pagamento de seus honorários, situação que tem levado ao desinteresse dos profissionais em compor as escalas, pois ninguém quer trabalhar sem receber. Infelizmente, isso reflete na continuidade dos serviços e na qualidade do serviço prestado à população”, lamenta o presidente do Simerg. Ele também reforça que os médicos também aguardam o cronograma de pagamento que contemple a quitação do restante dos honorários em atraso.
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