O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) realizou Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com médicos da Santa Casa de São Lourenço do Sul, na noite de quinta-feira, 31, quando a categoria deliberou por intensificar, junto aos demais colegas, a mobilização de paralisação dos serviços, caso o prazo de pagamento não seja cumprido pela gestão da instituição. Os médicos estão desde agosto sem receber seus salários. O diretor da Região Sul da entidade, Marcelo Sclowitz, salientou a necessidade de oficiar as autoridades competentes sobre a grave situação da Santa Casa.
“Vamos encaminhar ofício pedindo audiência no Ministério Público e seguiremos articulando com políticos locais para auxiliarem na pauta. Precisamos manter o diálogo com a administração do hospital e com a nova gestão municipal. Essa proximidade é importante”, declarou Marcelo Sclowitz.
A formalização dos contratos também foi discutida. Os médicos relataram que a administração da Santa Casa está pressionando para que a assinatura seja feita. O Sindicato alertou que é preciso a presença da entidade para que os direitos da categoria sejam garantidos. Sclowitz informou que a assessoria jurídica da entidade irá contatar o jurídico do hospital.
“Daremos continuidade à formalização dos contratos com os médicos que nunca tiveram contrato formal. O Simers havia avançado bastante nesta proposição, porém, a direção da Santa Casa interrompeu as tratativas unilateralmente e sem justificativa”, recordou o diretor.
Foi deliberado que a AGE seguirá aberta de forma permanente para que ações possam ser tomadas pelos médicos, sem necessidade de convocação via edital. “Seguiremos tentando reestabelecer o diálogo com a direção da instituição, ainda que esta venha sistematicamente ignorando ofícios enviados pelo Sindicato pedindo reunião”, afirmou Marcelo Sclowitz.
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