O diretor da Região Noroeste do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Luis Ernesto Vargas, liderou equipe da entidade médica que esteve, nesta sexta-feira, 16, em agendas nas cidades de Sobradinho e Cruz Alta.
Em Sobradinho se reuniu com a secretária de Saúde, Ana Ilce Rubert Feron, e sua assessoria técnica, na Prefeitura. Também esteve realizando uma visita técnica ao Hospital São João Evangelista, que atualmente está sendo gerido pelo Executivo Municipal.
“No contato com a secretária buscamos uma explicação quanto ao pagamento dos médicos que atuavam na instituição, antes que a Prefeitura o assumisse. Há um passivo de salários não pagos e um contrato que precisa ser respeitado. Queremos que o Executivo esclareça quem pagará os médicos e, também, como serão feitos os novos contratos”, observa Luis Vargas. “Entre as alternativas que poderemos adotar estão o pedido ao Executivo de uma confissão de dívida e oficiar ao Ministério Público (MPRS)”, diz.
Após a reunião com a titular da Saúde do Município, a comitiva do Sindicato fez uma visita técnica ao hospital. “A estrutura está praticamente desativada. Só funciona a Sala de Emergência e Internações Clínicas, de baixa complexidade. Bloco Cirúrgico, Ala da Maternidade e outros setores estão totalmente desativados. Pretendemos conversar com o diretor técnico para entendermos a real situação do hospital”, acrescenta.
Cruz Alta
Em Cruz Alta, o diretor e equipe do Simers estiveram na 9ª Coordenadoria de Saúde, reunidos com a coordenadora, Jussara Daltrozo Gutierrez, e com a coordenadora-adjunta, Débora Teichmann Rodrigues. Na pauta, um pedido formal para que nos apresentem o fluxo de Neurologia, uma vez que Cruz Alta é referência de alta complexidade em Neuro para várias cidades.
“Quem presta este serviço hoje é o Hospital São Vicente de Paulo. Temos relatos que conflitam com o que nos foi passado pela coordenadora. De acordo com Jussara Daltrozo Gutierrez, as demandas de consultas eletivas estão dentro do estabelecido e não faltam vagas. Pois o que queremos são os quantitativos oficiais para estabelecermos o comparativo. Depois disso, buscaremos entender se procede as informações de falta de leitos e onde estariam os obstáculos”, afirma Luis Ernesto.
O diretor da Região Noroeste diz que ele e o Simers permanecerão atentos e em contato permanente com as autoridades dos dois municípios, atendendo demandas dos médicos.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.