Simers garante apoio aos obstetras desligados do Mãe de Deus e continua ações pela reabertura do CO

Para garantir o apoio jurídico e apontar alternativas que assegurem os diretos trabalhistas aos obstetras demitidos do Hospital Mãe de Deus, o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, o coordenador do Núcleo de Obstetrícia da entidade, Marcelo Sclowitz, e o diretor de Porto Alegre, Vinícius Mello, e a diretora Anice Metzdorf se reuniram com os profissionais em agenda híbrida nesta quarta-feira, 31.  A reunião também faz parte do conjunto de ações do Simers para a retomada das atividades do Centro Obstétrico, o qual está fechado desde a enchente de maio e não tem previsão de reabertura.

Para o presidente do Simers, é fundamental o diálogo e a união de esforços para que a maternidade volte a atender as gestantes, na Capital. "Vamos nos reunir com os presidentes das Sociedades de Anestesia, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, para uma atuação em conjunto em prol do Mãe de Deus. Sabemos dos prejuízos causados pela enchente ao hospital, mas vamos trabalhar para que esse fechamento não seja permanente. Iremos juntar todas as forças possíveis para isso”, declarou Marcos Rovinski.

Durante a reunião, o diretor de Porto Alegre explicou que, considerando o contexto das demissões, existe a possibilidade de traçar estratégias no âmbito jurídico. Elas foram apresentadas na reunião e terão avanço conforme as deliberações dos representados, em Assembleia. “O Simers vai convocar uma Assembleia Geral Extraordinária para todos os celetistas atingidos, com o objetivo de decidir os próximos passos em defesa dos médicos. Devemos ouvi-los para, juntos, conseguirmos frear esses fechamentos.”, disse o diretor.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Obstetrícia do Simers, o Sindicato Médico tomará as medidas possíveis na defesa dos médicos desligados. “É por meio da articulação sindical que vamos mostrar a enorme repercussão que esse fechamento causa em todo o sistema, atingindo os médicos que trabalham direta ou indiretamente no Centro Obstétrico do Mãe de Deus e, principalmente, a população”, destacou Sclowitz.