Instituída excepcionalmente durante o período de combate ao novo coronavírus no Brasil, a Telemedicina passou a ser considerada como mais uma opção de atuação para os médicos gaúchos. Em pesquisa realizada pela Comissão Estadual de Honorários Médicos do RS (CEHMRS), da qual fazem parte Simers, Amrigs e Cremers, quase a metade dos entrevistados (40,1%) apontou que estaria disposto a atender à distância, por meio de tecnologias de telecomunicação.
O levantamento que se propôs a medir o impacto da pandemia da Covid-19 sobre o trabalho médico no Rio Grande do Sul apontou também a falta de estrutura (hospitais, leitos de CTI, exames complementares, etc.) como a principal carência da saúde pública para 84,5% dos profissionais consultados. Com o objetivo de conhecer as formas de trabalho e de remuneração da categoria neste período, o estudo mostrou que a pandemia gerou um impacto de 62 pontos (em uma escala de 0 a 100) no dia a dia destes médicos e de 50 pontos de perda nos vencimentos mensais.
Executada entre os dias 13 a 15 de maio, por meio das mídias on-line das entidades, a pesquisa contou com a participação voluntária e sigilosa de mais de 1.470 médicos. Entre eles, clínicos (22,7%), cirurgiões (9,9%), pediatras (8,5%) e ginecologistas/obstetras (8,7%). Do total, 47% informaram que a maior parte da sua atuação profissional ocorre em consultório, seguida de trabalho em hospital (31,4%) e posto de saúde (9,8%). Destes, a maioria (46,4%) trabalha na iniciativa privada e 18,1% é prestador de serviço terceirizado por Pessoa Jurídica. O contrato por CLT foi relatado por 14,1% e 10,4% são funcionários públicos estatutários.
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