Simers na Região Noroeste: visita técnica aos CAPS de Cruz Alta, Panambi e Palmeira das Missões

O delegado do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) de Cruz Alta, Ricardo Azevedo Severo, realizou visitas técnicas, na terça-feira, 7, aos Centros de Atendimento de Atenção Psicossocial (CAPS) do município. As informações coletadas serão utilizadas na elaboração de um relatório para o Núcleo de Psiquiatria da entidade médica. 

O início do roteiro de visitas foi no “CAPS AD - Só depende de nós”, o contato foi com a assistente social, Ana Cristina Almeida, que relatou a dificuldade com os atendimentos com psiquiatras, pois esta especialidade atende apenas duas vezes ao mês no local. Outra reivindicação foi em relação ao espaço disponibilizado, já que se torna restrito para todas as atividades desenvolvidas como três refeições ao dia e oficinas. O centro de atendimento realiza cerca de 300 atendimentos ao mês. 

Já no CAPS Infantil, os profissionais relataram a falta de infraestrutura do local que faz cerca de 400 atendimentos mensais e atualmente é alugado pela prefeitura municipal. Há falta de banheiros para utilização dos pacientes e acessibilidade, além da falta de salas para um melhor atendimento para consultas e oficinas realizadas. 

A equipe do Simers foi recebida pelo coordenador e psicólogo, João Alberto Sampaio no CAPS I - “Saber Viver”. O centro realiza aproximadamente  900 atendimentos por mês, onde há oficinas de música, culinária, artesanato e atendimento aos familiares dos pacientes. Apesar do grande desempenho realizado pelos profissionais, o espaço oferecido acaba sendo pequeno para as inúmeras atividades. Foi relatada pela equipe a falta de um carro para demandas de acompanhamento de pacientes e medicações que não são incluídas na lista da saúde básica. 
Ainda em visitas pela região, a cidade de Panambi, que fica há 44 km de Cruz Alta, dispõe do CAPS “João de Barro”  que atende cerca de 400 pacientes ao mês.  O delegado do município de Panambi, Marco Lieberknecht acompanhou a assessoria política na visita. O local dispõe de um espaço reduzido para as atividades que precisam ser desenvolvidas por um centro de atendimento, como também há diversas demandas reprimidas por falta de profissionais e medicamentos.