O Simers encaminhou ofício, nesta semana, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), a respeito de um convênio entre a Prefeitura de Pelotas e a Santa Casa do município que destina um valor de R$ 150 mil por mês para o hospital. A entidade médica está solicitando ao TCE que abra investigação, com urgência, sobre a destinação desses recursos, tendo em vista que a Maternidade da Santa Casa foi fechada no início de abril pela falta de médicos. Além de ficarem sem contratos, os profissionais estão com remunerações em atraso.
Conforme o ofício enviado ao Tribunal, a verba de R$ 150 mil é destinada pela Prefeitura à Santa Casa como incentivo complementar da Rede Parto. Dessa forma, os valores deveriam ser aplicados na Maternidade. Como o setor materno-infantil está fechado, o Simers quer saber o que foi feito com esses recursos.
O fechamento da Maternidade da Santa Casa, que vem desde o dia 1º de abril, sobrecarregou outras unidades hospitalares da cidade. O Hospital Escola (HE) da Universidade Federal de Pelotas, por exemplo, encaminhou ofício à Santa Casa informando que as gestantes em atendimento no HE deveriam ser encaminhadas para a Santa Casa. Porém, elas não podem ser atendidas no local, devido à falta de médicos.
O Diretor de Interior do Simers, Fernando Uberti, destaca que a culpa pela situação é da direção da Santa Casa e a prefeitura também tem sua parcela de responsabilidade. “Há vários meses alertamos para o fato de que os contratos dos médicos terminariam no início do ano. Eles deram prazo até o final de março, mas nenhuma proposta foi apresentada pela administração”, reforça. “Agora, a Maternidade está fechada e a população está sendo punida, mesmo com recursos direcionados mensalmente ao hospital para o funcionamento desse setor”, afirma Uberti.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.