SIMERS participa da Jornada Acadêmica da UFCSPA e apresenta Pesquisa Jovens Médicos

Na tarde de quarta-feira (19), o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) foi representado pela psiquiatra Roberta Gründtner, também coordenadora do Programa Jovens Médicos, na Jornada Acadêmica de Medicina da UFCSPA. Ela fez parte da mesa que discutiu a saúde pública no Brasil e trouxe aos acadêmicos uma visão sobre a realidade apontada pela Pesquisa Jovens Médicos (PJM), do SIMERS. “O mundo está em constante transformação. Isso impacta no nosso dia a dia, na nossa rotina de trabalho e também na atividade que a gente desenvolve e o quanto a assistência em saúde é feita por nós médicos e de que forma”, salientou. Esse cenário também tem modificado as relações de trabalho, que se tornaram mais informais. A principal consequência negativa é a perda de algumas garantias importantes. Para ilustrar sua fala, Roberta usou como exemplo o caso do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS). “A gente tem x médicos que são concursados e temos y, vamos supor um terço dos que trabalham lá, que são trabalhadores dessas cooperativas médicas. O que isso significa? Zero de direitos. Não tem 13º, não tem férias, não tem nada”, explica. Para a população, a principal consequência é a diminuição da chance de que o profissional se fixe naquele local. A psiquiatra também aproveitou para trazer um importante dado que aparece na PJM. Atualmente, 40,1% dos jovens médicos trabalham exclusivamente no SUS. Assim, entender o perfil deles é também uma forma de projetar o futuro da saúde pública no Brasil. Além de Roberta, outros dois profissionais também participaram da mesa de discussão. O médico Alcides Silva de Miranda, falando sobre o financiamento do SUS, e a psicóloga Sandra Fagundes, que abordou a situação dos hospitais públicos e filantrópicos.

Saiba mais sobre a PJM

E aí, ficou curioso para saber mais sobre o perfil do jovem médico brasileiro? Acesse o site da PJM, baixe a pesquisa completa e confira todos os detalhes.