O diretor do Simers Jefferson Boeira, a assessora política Carolina Gargaro e o advogado Horacio Lucena participaram de audiência promovida pelo Ministério Público do Trabalho que tratou sobre os atrasos nos repasses da folha de pagamento do Hospital Beneficência Portuguesa.
Durante a solenidade, que aconteceu por videoconferência, Boeira manifestou-se em defesa dos médicos, reforçando que é inadmissível que o hospital argumente aos profissionais que aceitem as circunstâncias orçamentárias da instituição e mantenham o compromisso com a preservação da vida, trabalhando sem remuneração. O diretor destacou ainda que é responsabilidade do empregador assumir o risco pela atividade econômica e que se impressionou com o desprezo expressado pelo hospital, quando afirma que não há alternativa para pagar em dia os salários dos funcionários. Relembrou também que o Beneficência Portuguesa possui histórico de oito anos de imbróglios nessa área.
A partir das deliberações, o procurador do Trabalho Carlos Carneiro Esteves Neto determinou que a Associação Portuguesa de Beneficência apresente, em 30 dias, documentos que reúnam o montante das dívidas, com a lista dos funcionários e os meses que estão em atraso, para que, a partir disso, medidas concretas e viáveis possam ser desenhadas para resolução das pendências financeiras. De acordo com o procurador, uma nova audiência pode ser marcada para alinhamento das definições de um plano de ação.
O Sindisaúde-RS e o Sindicato dos Enfermeiros no Estado do Rio Grande do Sul (Sergs) também participaram da audiência.
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