O diretor e coordenador do Núcleo de Psiquiatria do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Ricardo Nogueira, participou, na manhã desta quarta-feira, 12, de audiência pública para debater o impacto das enchentes de 2024 na saúde mental da população gaúcha. A sessão foi realizada na sala Professor Sarmento Leite, na Assembleia Legislativa do RS (ALRS).
A audiência foi conduzida pelo deputado estadual Elizandro Sabino e contou com as presenças de representantes de órgãos públicos e parlamentares de diversas cidades impactadas pelas cheias do ano passado, como Porto Alegre, Eldorado do Sul e Venâncio Aires.
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Em sua fala, o diretor do Simers ressaltou a atuação ativa do Sindicato em ações de apoio à comunidade durante as cheias e os impactos das enchentes em hospitais e postos de saúde que ficaram sob as águas. Nogueira também frisou a necessidade de ampliar os investimentos em saúde mental.
“O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul trabalhou sem parar, tanto na pandemia quanto na enchente, trazendo medicamentos, trazendo colegas para nos ajudar, mesmo sem aeroporto. O Hospital Mãe de Deus, onde eu atendia, ficou embaixo d’água, o meu consultório ficou embaixo d’água”, lembrou Ricardo Nogueira.
O diretor pontuou alguns problemas que foram acentuados pelas cheias, bem como pela pandemia, como o aumento de pacientes em drogadição, e cobrou ação efetiva dos órgãos públicos.
“Temos que reforçar as equipes de saúde mental. Temos que passar para a ação. Não queremos apenas promessas de amor. Queremos provas”, sublinhou o coordenador do Núcleo de Psiquiatria do Sindicato.
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