O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) participou de audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (ALRS), na manhã desta quarta-feira, 7, que tratou do serviço de telemedicina denominado “Chama Doutor”, que está sendo oferecido, em Gravataí, na Região Metropolitana, por loja que vende material de construção, celulares e roupas, ao custo de R$ 19,90 mensal. A iniciativa da Comissão de Saúde e Meio Ambiente do Legislativo foi proposta pelo médico e deputado Dr. Thiago Duarte, preocupado com o com o exercício ilegal de Medicina.
O diretor médico do Simers, Júlio Venzo, externou com veemência seu posicionamento em relação ao “Chama Doutor” e ressaltou que a telemedicina é um ato complementar e não um ato fim. “Infelizmente, a Medicina está na prateleira do supermercado, com promessas de atestados, de soluções e de consultas de emergências por R$ 19,90. Nós, do Sindicato Médico, estamos atentos e vigilantes, não somente em relação a atuação médica e a defesa do médico, mas da Saúde como um todo. E, com certeza, atendimentos assim vão totalmente ao contrário do que pensamos para a saúde de uma população”, disse.
Também participaram da audiência pública o presidente do Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers), Eduardo Trindade; o diretor do exercício profissional da Associação Médica do RS (Amrigs), Ricardo Martins; a presidente da Associação Médica de Gravataí, Iara Scheren Neto; o superintendente do Hospital Dom João Becker, Antônio Weston; a chefe do Núcleo da Defesa da Saúde da Defensoria Pública do RS, Liliane Paz Deble; o diretor executivo do Conselho Regional de Farmácia, Everton Borges; os representantes da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde, Jairo Luiz; e da Associação de Psiquiatria do RS, Pedro Zorato; e o médico Marcelo Leoni.
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