O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, participou da reunião-almoço Tá na Mesa, realizada nesta quarta-feira, 3, na sede da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul). O evento contou com a participação do secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Artur Lemos, e da presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Siewert Pretto, que abordaram o tema “Saneamento Público – Desafios, entraves e oportunidades”.
Para Rovinski, falar de saneamento é tratar sobre saúde e qualidade de vida, bem como sobre aporte assertivo de recursos públicos. “Garantir o acesso a serviços como distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto tem impactos diretos na redução de gastos na área de saúde. Representa um investimento para que, lá na ponta, a população não sofra com doenças que vão de diarreia a febre tifóide, de verminoses a hepatite, sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde com problemas evitáveis”, destacou o presidente do Simers.
De acordo com dados do Painel Saneamento Brasil, uma iniciativa do Instituto Trata Brasil, de uma população com 213.317.639 pessoas, o país possui 92.871.715 habitantes que vivem sem esgoto tratado, o que representa 44,2% dos brasileiros. Já o Rio Grande do Sul ocupa um lugar preocupante neste ranking e considerado um dos piores no cenário nacional: 65,9% dos gaúchos vivem sem coleta de esgoto.
No mundo, segundo aponta a Unicef, aproximadamente 2 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm serviços de água tratada, 4,2 bilhões não têm serviços de saneamento adequado e 3 bilhões não possuem instalações básicas para a higienização das mãos.
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