O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) solicitou na terça-feira (08) ao juiz da 3ª Vara do Trabalho de Canoas, Cesar Zucatti Pritsch, o bloqueio das contas bancárias do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde...
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10/08/2017 17:43
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) solicitou na terça-feira (08) ao juiz da 3ª Vara do Trabalho de Canoas, Cesar Zucatti Pritsch, o bloqueio das contas bancárias do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp)/ Município de Canoas. A medida tem o objetivo de assegurar o pagamento integral dos salários de julho de 2017 dos médicos que atuam nas UPAs Caçapava e Rio Branco e os Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) Recanto dos Girassóis, Travessia, Amanhecer e Novos Tempos. Além disso, o gestor terá que corrigir as irregularidades no recolhimento das parcelas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), desde dezembro de 2016. Para o cumprimento das obrigações, o SIMERS requereu penhora de R$ 10,4 milhões das contas bancárias dos gestores.
Depois de vencer chamamento público feito pela prefeitura de Canoas, o Gamp recebe mensalmente R$16,6 milhões para gerenciar o Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), Hospital Universitário (HU), as UPAs Caçapava e Rio Branco e os Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) Recanto dos Girassóis, Travessia, Amanhecer e Novos Tempos.
Desde o início das atividades do Gamp no município, o SIMERS luta pelo pagamento de remunerações e condições de trabalho e de atendimento à população. Os cerca de 500 médicos que prestam serviço para o gestor sofrem com a sonegação de direitos, como o condicionamento da prestação de serviços ao ingresso em uma empresa constituída pelo próprio grupo.
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