Sindicato pressiona secretaria por mais segurança na Capital
Os primeiros meses de 2017 já mostraram que a onda de violência não se encerrou no Estado, muito menos na Capital. Apenas em Porto Alegre, já foram registrados seis ocorrências desde o início do ano até agora, de um total...
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31/03/2017 13:50
Os primeiros meses de 2017 já mostraram que a onda de violência não se encerrou no Estado, muito menos na Capital. Apenas em Porto Alegre, já foram registrados seis ocorrências desde o início do ano até agora, de um total de 13 no Estado. Atento à questão, a equipe do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul junto com a Secretaria de Segurança Pública de Porto Alegre formaram um grupo de trabalho para definir ações efetivas que garantam a segurança nos postos de saúde. Uma reunião realizada nessa quinta-feira (30) com o secretário municipal de Segurança de Porto Alegre, coronel Kleber Senisse, tratou da falta de segurança no Pronto Atendimento (PA) da Vila Bom Jesus, zona leste da Capital.
O secretário sugeriu integrar as Secretarias da Segurança e da Saúde com a Guarda Municipal com o objetivo de melhorar a segurança no posto. “Ele quer que o local tenha rádio, o que possibilitaria a comunicação com a Secretaria de Segurança, em caso de situação de perigo. Outra sugestão do secretário é que o paciente que chegue ao Pronto Atendimento baleado fique o menor tempo possível no local, sendo removido imediatamente para um hospital tirando a equipe de risco”, destaca o médico municipário e diretor do SIMERS Fabio Gatti. Segundo Gatti, na próxima semana, dia 4, o secretário Senisse agendou uma reunião, desta vez no Pronto Atendimento, para verificar “in loco” a realidade do local.
Saiba mais
No Carnaval de 2017 uma bala perdida entrou pela janela do Pronto Atendimento após um tiroteio na Vila. O projétil acabou atingindo uma das janelas da sala de observação intermediária (onde os pacientes são avaliados) e, por pouco, não alcançou a cabeça de um dos profissionais, causando pânico. Temendo pela segurança, médicos e funcionários fecharam o posto e suspenderam o atendimento.
Também nessa quinta-feira, a equipe do SIMERS esteve reunida com a direção da Faculdade de Medicina, Brigada Militar e Grupo Acadêmico para discutir medidas de segurança a serem tomadas contra a violência no entorno do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Faculdade de Medicina da UFRGS.
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