SIMERS questiona efetividade dos sistemas implantados pelos órgãos públicos
A Luta

SIMERS questiona efetividade dos sistemas implantados pelos órgãos públicos

Representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) se reuniram nesta quarta-feira, 22, com o Secretário Municipal de Saúde, Fernando Ritter, para discutir sobre os sistemas tecnológicos como o GERCON e o E-SUS e também sobre a dispensação...

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23/06/2016 17:40

Simers_SMS Representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) se reuniram nesta quarta-feira, 22, com o Secretário Municipal de Saúde, Fernando Ritter, para discutir sobre os sistemas tecnológicos como o GERCON e o E-SUS e também sobre a dispensação de medicamentos tuberculostáticos. A reunião contou com a presença de médicos especialistas, que indicaram quais os principais problemas enfrentados pelos sistemas. O GERCON (Gerenciador de Consultas) é um sistema que veio para substituir o software AGHOS, que há três anos não estava sendo atualizado, gerando dificuldades. Devido a esses problemas, a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu um sistema próprio junto a PROCEMPA o que possibilitará maior segurança nas informações e agilidade ao processo. No que se refere ao E-SUS o sistema foi desenvolvido e é controlado pelo Ministério da Saúde e suas atualizações são efetivadas a qualquer momento gerando obstrução da atividade médica. A Secretaria Municipal da Saúde assumiu o compromisso com o SIMERS de mapear quais os horários de queda no sistema para tentar solucionar o problema. Sobre a dispensação de medicamentos tuberculostáticos, foi informado pela Coordenação da Atenção Básica de Saúde que não é obrigatoriedade do médico fazer a sua distribuição, mas aconselha a sua estimulação. No primeiro semestre de 2016, o Coren/RS relatou que não cabe ao profissional de Enfermagem proceder à dispensação de medicamentos aos usuários o que já constava da decisão Coren/RS nº 137/2012, “não se conclui que a simples entrega de medicamentos também estaria vedada a estes profissionais". No período em que vigorou a medida do Coren-RS na capital gaúcha, em pelo menos metade das 141 unidades de saúde de Porto Alegre não houve a distribuição de remédios à população. Nas demais, as coordenações encontraram soluções administrativas provisórias para não deixar os usuários desassistidos.
Tags: Municipários Porto Alegre

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