Ao tomar conhecimento da demissão em massa na obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, nesta terça-feira, 4, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) organizou uma reunião online com os profissionais afetados. Atenta ao desmantelamento do setor, agravado após a empresa PROMED assumir a administração da área, a entidade já elabora estratégias para atuar de forma a evitar a precarização do trabalho médico.
“Trata-se de uma atitude inconsequente de uma má gestão, com reflexos negativos para a categoria e à população”, destaca a diretora Márcia Barbosa, que conduziu a videoconferência.
Ao justificar o fechamento temporário da área destinada às gestantes, a administração da instituição de saúde faltou com a verdade ao afirmar que o ocorrido foi necessário devido ao fato de os médicos estarem contaminados com Covid-19. “Na verdade, havia até um número maior de profissionais a postos para o trabalho. Ocorre que a maioria foi demitida ao se apresentar no setor. Assim, muitas mulheres ficaram sem atendimento neste dia”, completa Márcia.
Na próxima sexta-feira, 7, o Simers realizará uma Assembleia Geral com o grupo para deliberar sobre os próximos passos legais a serem adotados para se reverter este quadro.
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