Mais de 200 estudantes concentraram-se nesta sexta-feira ( 06/03 ) em frente à reitoria da PUC em Porto Alegre para protestar contra o anúncio do fechamento da unidade materno-infantil do Hospital São Lucas.O diretor do Simers, Marcos Rovinski, compareceu ao ato e participou da reunião com a reitoria da Universidade.
Ao final do encontro, Rovinski disse que ficou preocupado com a postura da direção da instituição, que mantém a disposição de encerrar as atividades da unidade dentro de 60 dias. Para o diretor, ficou claro que não existe um planejamento adequado em relação aos locais de atendimento que substituiriam as funções do materno-infantil da PUC. As especulações giram em torno do Hospital Presidente Vargas. O diretor do Simers disse que existe uma larga distância entre os discursos da administração e a graduação da Faculdade de Medicina da PUC, já que o argumento para o fechamento da unidade é supostamente financeiro e não o de problemas com o atendimento. O HSL, realiza aproximadamente, 200 partos ao mês.
Marcos Rovinski destacou que o Simers, em conjunto com o Cremers e demais entidades médicas, se posiciona a favor de uma solução que impeça esta ação que vai prejudicar pacientes, médicos, residentes, alunos e significa mais um passo rumo à precarização da saúde em Porto Alegre. Também participaram do ato na PUC a diretora do Núcleo Médico Jovem do Simers, Giulia Reichert, que é médica residente na Universidade, e as representantes do Núcleo Acadêmico Simers (NAS), Scarlet Orihuela e Bruna Favero, ambas acadêmicas de medicina da instituição.
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