O combate à violência contra profissionais da saúde, especialmente no contexto da pandemia por Coronavírus, pautou a reunião do vice-presidente do Simers, Marcos Rovinski, e do Diretor de Interior, Fernando Uberti, com o presidente do Cremers, Carlos Isaia Filho, na tarde desta segunda-feira (06). Engajado na campanha “Violência Não”, o Simers busca proteger os médicos contra agressões durante o exercício do trabalho.
De acordo com Rovinski, foi detalhada ao presidente do Conselho Regional de Medicina a articulação nacional que vem sendo feita pelo Simers, com parceria do Cremesp, em prol da aprovação de projeto de lei que prevê uma punição mais rigorosa a quem agride profissionais da saúde.“Buscamos garantir condições mínimas de segurança para o exercício da Medicina em todas as unidades e hospitais. Acreditamos que uma resolução do Cremers seria muito benéfica neste sentido”, salienta Rovinski.
Falta de medicamentos
Na oportunidade, Fernando Uberti também levantou uma questão que preocupa bastante o Núcleo de Psiquiatria do Simers: a descontinuação de medicamentos essenciais para tratamento em sintomas de saúde mental. “Justamente em um momento como o que estamos passando, no contexto de pandemia e os impactos inevitáveis sobre a saúde mental, medicações fundamentais estão deixando de ser fabricadas, nos legando consequências devastadoras, como mais internações hospitalares, suicídios e afastamentos laborais.” O presidente do Cremers garantiu que a Câmara Técnica de Psiquiatria do conselho irá contribuir e acompanhará o Simers em proposições de alternativas para equacionar esse grave cenário. Uma nova reunião para avançar nos temas deve ocorrer em até 15 dias.
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