Simers se reúne com reitoria da UFPel e reforça necessidade de flexibilizar carga horária dos médicos do Hospital Escola

A carga horária dos médicos que atuam no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) foi motivo de uma reunião nesta sexta-feira (10) entre o Simers, a reitoria da universidade e os profissionais. A vice-presidente do Simers, Maria Rita de Assis Brasil, relatou o encontro da semana passada com o Ministério Público Federal (MPF), que tratou da exigência de carga horária ininterrupta, de seis horas, para os médicos do hospital. Maria Rita ponderou que existe uma pactuação firmada há mais de três anos com a reitoria para que essa carga horária seja flexibilizada e a entidade médica entende que ela deve ser cumprida de acordo com as necessidades da casa de saúde. "O decreto que trata do assunto reconhece o cumprimento de forma diferenciada e o funcionamento está ocorrendo de acordo com a necessidade do ensino e da assistência”, afirmou. O reitor da UFPel, Pedro Hallal, considera difícil que continue a flexibilização da carga horária de 30 horas como ocorre atualmente. Ele ressaltou que a alternativa mais provável seria a opção pelo cumprimento de 40 horas, assim como entende o MPF. "No entanto, se o Simers conseguir uma solução, vamos ficar bem felizes", disse. Ao final do encontro, ficou acertado que a reitoria vai elencar necessidades específicas para o funcionamento da jornada e atendimento no hospital e levar os casos ao MPF e à Controladoria Geral da União para avaliação. Além disso, a UFPel vai buscar informações com a Universidade Federal de Santa Maria sobre o funcionamento da carga horária no hospital da instituição, que teria similaridades com o de Pelotas, com eventual flexibilização das 30 horas.