Simers verifica situação dos médicos da Santa Casa de São Lourenço do Sul

A saúde pública de São Lourenço do Sul está à beira do colapso. Médicos da Santa Casa de São Lourenço do Sul acumulam quatro meses sem receber, enquanto isso, demissões ocorreram sem o pagamento dos direitos trabalhistas. A crise afeta diretamente a qualidade do atendimento e coloca em risco a continuidade dos serviços essenciais à população. Não está descartada a rescisão coletiva dos contratos dos médicos com o hospital por parte da categoria.

Diante dessa situação, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) participou, na última sexta-feira (21), de uma reunião com a Administração Municipal, a Câmara de Vereadores, o Conselho Municipal de Saúde e a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Lourenço do Sul. O encontro teve como objetivo buscar soluções para evitar o agravamento da crise e cobrar responsabilidade da gestão hospitalar.

Em ato simbólico de mobilização, uma faixa está instalada em frente à Santa Casa, alertando a comunidade sobre o atraso acumulado e o descaso com os médicos da instituição.

NOTA CONJUNTA

Nota pública sobre a situação da Santa Casa de Misericórdia

A Administração Municipal de São Lourenço do Sul, a Câmara Municipal de Vereadores, o Sindicato Médico, o Conselho Municipal de Saúde e a Ordem dos Advogados do Brasil vêm a público manifestar profunda preocupação com a possível descontinuidade do atendimento de saúde à nossa população pela Santa Casa de Misericórdia.  

Essa situação se deve ao grave atraso de seis meses no pagamento dos salários dos médicos, além de demissões inesperadas sem o cumprimento das obrigações trabalhistas.  

As instituições signatárias reforçam a importância de uma gestão hospitalar profissional, transparente e comprometida com o interesse coletivo. O respeito aos profissionais da saúde, aos trabalhadores e à comunidade deve ser prioridade absoluta.  

Seguimos atentos e empenhados em buscar soluções para garantir um atendimento digno e de qualidade à população lourenciana.