Simers visita hospitais de Montenegro, Taquari e São Sebastião do Caí

O delegado da Região Metropolitana do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Carlos Augusto Adamy, visitou nesta terça-feira, 27, hospitais nas cidades de Montenegro, Taquari e São Sebastião do Caí. Nos três locais, a constatação de que os procedimentos eletivos estão voltando ao normal e que estão sendo fechados os espaços para atendimento clínico e de UTI da Covid-19. 

“Os hospitais estão buscando diversos modos de manter a capacidade de atendimento e de realizar reformas para melhor receber pacientes em baixa e média complexidade”, avaliou Adamy. No encontro, com diretor técnico do hospital de Montenegro, Jean Ernandorena, houve a constatação de atendimento 100% SUS a partir de oferta de 175 leitos e a responsabilidade de poder atender a região de 14 municípios, que ao todo possuem mais de 170 mil habitantes. O Hospital de Montenegro está construído em área de 10 mil m2, com 175 leitos, corpo clínico de 213 médicos e 505 colaboradores.

No hospital São José, em Taquari, a garantia é que no começo de agosto os 10 leitos de UTI abertos para pacientes Covid-19 serão fechados. “Não há como mantê-los abertos com custo mensal de R$ 200 mil e sem o apoio de recursos da União e do Estado”, explicou o responsável administrativo, Elcio Callegaro, ao delegado Adamy e assessores político e jurídico do Simers.

Enquanto isso, o atendimento de média e baixa complexidade se mantém nos 76 leitos sendo a maioria para pacientes SUS, convênios e particulares. Houve reformas na emergência, bloco cirúrgico e saúde mental e está previsto, no plano de desenvolvimento, as especialidades de cirurgia vascular, otorrinolaringologia, oftalmologia e urologia.

No hospital Sagrada Família, em São Sebastião do Caí, o diretor do Simers, Carlos Augusto Adamy, foi recebido pela médica plantonista Brizaida Silot Ramires Staut. O delegado  soube que a média diária de atendimentos está em 50 pacientes. Ao todo, o hospital oferece 92 leitos, com destaque para 32 vagas para pacientes psiquiátricos. “Somos referência na região para atendimento psiquiátrico”, observou a médica. Lembrou que houve a instalação de UTI Covid no auge da pandemia, mas que neste momento está desativada. O bloco cirúrgico abriga procedimentos de baixa e média complexidade, com média de 30 cirurgias ao mês. O setor de internação tem ala reformada com ar condicionado, em quartos de atendimento SUS, além de receber pacientes de convênio e particular.