Médicos do hospital centenário, em são Leopoldo, estão tendo parte da remuneração cortada por conta de um teto salarial estabelecido pela administração do hospital. A medida foi colocada sem conversas com os profissionais, que ficaram sabendo da decisão através dos próprios contracheques, nem com o Simers. As questões foram debatidas novamente em reunião com os médicos, na noite desta quinta-feira (09), no auditório da própria instituição.
De acordo com o teto, os médicos não podem receber mais do que o valor estipulado, não importando os procedimentos que façam. Para o presidente do Simers, Marcelo Matias, a situação representa uma falta de respeito com profissionais que durante anos se dedicam ao hospital e a saúde da população do município. “Trata-se de falta de sensibilidade com médicos que trabalham no Centenário há muitos anos, mantendo vínculo afetivo com a instituição, e que tiveram as remunerações cortadas por uma decisão unilateral. Nós tentamos conversar com a Secretaria da Saúde e prefeitura, mas não nos receberam”, salienta.
Além disso, os médicos continuam com salários atrasados desde janeiro, sem perspectiva de quitação desses valores, e falta de condição de trabalho.
O Simers disponibiliza a todos os médicos associados sua Assessoria Jurídica para que sejam garantidos os vencimentos e também procurará os órgãos competentes como o Ministério Público e Conselho Municipal de Saúde.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.