Tecnologia auxilia no ensino de novos médicos
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Tecnologia auxilia no ensino de novos médicos

Já pensou em estar no segundo semestre da Faculdade de Medicina e, de repente, entrar para atuar numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI), equipada com maquinários verdadeiros, onde podem ser realizados procedimentos de alta complexidade, intubação, manipulação de cateteres, ressuscitação...

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12/07/2017 16:26

Já pensou em estar no segundo semestre da Faculdade de Medicina e, de repente, entrar para atuar numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI), equipada com maquinários verdadeiros, onde podem ser realizados procedimentos de alta complexidade, intubação, manipulação de cateteres, ressuscitação cardiopulmonar, medicação intravenosa, o paciente emitindo sons e sinais vitais, tudo como se fosse uma verdadeira sala de urgência e emergência, mas que os pacientes se tratam de robôs? Desta forma estão se reformulando as faculdades de Medicina, trazendo para o aluno a possibilidade de encarar o dia-a-dia do médico já no início da faculdade: são os Centros de Simulações. Para o médico intensivista Jorge Hoher, os espaços permitem que o estudante tenha contato com a mais moderna tecnologia já no início dos estudos.  Os manequins são simuladores com interatividade, podendo acontecer a ação como se fosse um atendimento médico efetivo. “Quando um paciente está com insuficiência respiratória é impossível a gente treinar um aluno, porque em um momento de sofrimento a gente precisa o mínimo possível de tempo para entubar o paciente, colocar a ventilação mecânica para ele não ter sofrimento nenhum. Impossível uma pessoa que tenha insuficiência respiratória ficar submetido ao treinamento, às vezes a inabilidade do aluno principiante. Ao passo que, com os manequins, a gente pode gastar todo o tempo do mundo para desenvolver essas habilidades, mostrar como é a aplicação do tubo traqueal, a regulação da máquina. Como o manequim não sofre, então a gente fica à vontade e eles só são liberados para tratar com humano a partir do momento que já têm plena habilidade”, destaca o médico. Dante Santos Souza é aluno do último ano de Medicina e pretende prestar residência para cirurgia geral quando finalizar os estudos. “Antigamente as pessoas não tinham a oportunidade de praticar em um Centro de Simulações com bonecos, então acabavam praticando com cadáveres, animais. O Centro de Simulação com certeza é um diferencial para nossa formação”, ressaltou o aluno. No Estado, a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, em parceria com a Universidade federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), tem o centro de Simulação Realística Clínica e Cirúrgica, espaço para treinamento de acadêmicos, residentes, médicos e demais profissionais da Saúde.  
Tags: Médicos Tecnologia ensino

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