Trajetória das mulheres gaúchas na saúde é destaque em exposição do MUHM
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Trajetória das mulheres gaúchas na saúde é destaque em exposição do MUHM

Mostra fica em exibição no Instituto de Cardiologia até 07 de abril

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08/03/2017 12:26

Mostra fica em exibição no Instituto de Cardiologia até 07 de abril

Para marcar o Dia Internacional da Mulher (08/03), o Museu de História da Medicina do RS (MUHM) está com a exposição Mulheres e as Práticas da Saúde: Medicina e Fé no Universo Feminino em exibição no saguão do Instituto de Cardiologia (Av. Princesa Isabel, 395, Santana, Porto Alegre - RS) até o dia 07 de abril. A mostra apresenta a trajetória de mulheres gaúchas que dedicaram sua vida à saúde da população. Entre as mulheres representadas, estão as médicas pioneiras do Rio Grande do Sul – as três primeiras mulheres formadas em Medicina no Brasil eram gaúchas (leia mais abaixo) –; as benzedeiras e sua influência nas práticas populares e também as parteiras que prestaram importante auxílio à comunidade. Quem passa pelo saguão Rubem Rodrigues tem a oportunidade de conhecer parte da história dessas precursoras. A professora aposentada Celi Vargas de Rosa, 63, conferiu os painéis com fotos e informações enquanto aguardava atendimento para seu esposo. Para ela, a relevância da exposição é fazer com que mais pessoas conheçam a trajetória dessas mulheres, especialmente em um ambiente de saúde. “Elas tiveram muita importância para a saúde e precisam ser reconhecidas”, considera Celi.
Confira a mostra no saguão do Instituto de Cardiologia (Av. Princesa Isabel, 395) até 07/04 Foto: Divulgação/SIMERS

As pioneiras da medicina no Brasil

A primeira médica formada em território brasileiro é a gaúcha Rita Lobato Velho Lopes, que hoje dá nome a uma das salas do MUHM. Após a sua formatura, em 1887, o país ganhou mais duas médicas que também vinham do Rio Grande do Sul: Ermelinda Lopes e Antonieta César Dias formaram-se em 1888 e 1889, respectivamente. A médica Maria Augusta Generosa Estrela, natural do Rio de Janeiro, foi a primeira brasileira a obter o diploma na área. Como até 1879, o curso de Medicina era vetado para mulheres, ela optou por fazê-lo no exterior, concluindo em 1881, em Nova York. No ano seguinte, Maria Augusta revalidou o seu diploma na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Tags: Dia da Mulher médicas Exposição MUHM Mulheres

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