Tramandaí: Simers vai solicitar ao estado e ao município para fazer parte do grupo de transição da gestão no hospital
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Tramandaí: Simers vai solicitar ao estado e ao município para fazer parte do grupo de transição da gestão no hospital

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12/04/2024 17:58

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) vai pedir uma agenda com a secretária de Saúde do RS, Arita Bergmann, para saber mais informações sobre o fim do contrato com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), responsável pela gestão do Hospital Tramandaí. Na oportunidade, o Simers também vai solicitar a participação no grupo de transição, sendo que o mesmo assunto será tratado com o prefeito Luiz Carlos Gauto.

De acordo com o diretor-geral do Simers, Fernando Uberti, a decisão foi tomada logo após a entidade ter conhecimento sobre o anúncio feito pelo governo do estado na tarde de hoje, 12, de romper com a FHGV devido ao fechamento do Centro Obstétrico (CO) do hospital, no dia 1º de abril, e para garantir a manutenção dos serviços.

“Queremos saber mais informações e acompanhar de perto como vai ser a transição da gestão, uma vez que temos o exemplo recente de Alvorada, que deixou tanto os trabalhadores como a população vulneráveis. Insegurança que refletiu nos colaboradores do Hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha, que passou pelo mesmo processo uma semana depois. O Simers quer o diálogo, pois defende a qualidade nas condições de trabalho para os os médicos e atendimento de qualidade aos pacientes”, destaca Uberti

A suspensão dos serviços no CO vem mobilizando o Simers. Foram várias reuniões do presidente Marcos Rovinski com os gestores da FHGV, que apontou a necessidade de melhorias nas condições de trabalho e vem alertando há meses a entidade sobre a precarização da assistência. No primeiro dia do fim dos serviços, após um pedido da Fundação, o Simers reuniu os médicos para reapresentar a proposta referente aos honorários, que resultou em uma contraproposta dos médicos, incluindo uma lista de insumos e medicamentos que não poderiam faltar para garantir o atendimento adequado às gestantes.

“Sabemos a importância do Centro Obstétrico e da UTI Neonatal no Litoral Gaúcho para recebimento de gestantes e dos recém nascidos, pois a dificuldade de deslocamento destes pacientes de alto risco para a Região Metropolitana impacta em aumento na mortalidade infantil”, destaca o diretor-geral do Simers.

Tags: Crise na saúde Litoral Norte Tramandaí Hospital Tramandaí Centro obstétrico condições de trabalho UTI Neonatal

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