Rosa Maria Barbosa é baiana, mas vive em Porto Alegre, onde está prestes a iniciar os estudos em Medicina pela UFRGS. Embora ainda seja caloura, ela experimentou nesta sexta-feira (17) a sensação de salvar vidas: como participante do Trote Solidário do Simers, ela foi até o Hospital de Clínicas de Porto Alegre para doar sangue. “Eu acho muito bacana porque, além de estar participando do trote, que é o momento que todos esperam, nós estamos ajudando pessoas. Quando queremos ser médicos, buscamos ajudar, queremos salvar vidas. Por tabela, nem iniciamos a faculdade e já estamos fazendo isso com a doação de sangue”, ressalta.
Na sexta-feira, os acadêmicos doaram sangue aos hemocentros das suas cidades. Já no sábado (18) foi a vez de envolver a comunidade e arrecadar alimentos nos supermercados locais.
O Trote Solidário é uma parceria do Simers com as universidades, bancos de sangue e Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul. O objetivo é extinguir a violência e substituir o “trote sujo” por duas ações solidárias: a doação de sangue e a arrecadação de alimentos não-perecíveis e materiais de limpeza em supermercados.
Para o diretor do Simers Núcleo Acadêmico, Henrique Rojas, muitas vezes os calouros entram pensando que salvarão vidas só no consultório ou dentro de hospitais. Doando uma bolsa de sangue, por exemplo, eles podem ajudar até quatro pessoas. “Além de trocar a violência do trote por uma ação solidária, a ação integra as turmas e cria, no estudante que entra no curso, o espírito solidário”, destaca Rojas.
Uma vez que vamos lidar com pessoas, devemos dedicar nossa atenção a elas desde já.Essa é a frase de Marina Pinzetta, 20 anos, estudante de Medicina da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo. O estudante da Universidade Feevale Gerhardt Morales Britz, 21 anos, doou sangue pela primeira vez. Ele também esteve acompanhando a arrecadação de alimentos em Novo Hamburgo, que teve um resultado bem satisfatório.
É importante que façamos o bem ao próximo não somente no ambiente de trabalho. Quero tornar disso um hábito, revela Gerhardt.
Estou achando muito especial conseguir ajudar as outras pessoas, enfatiza Guilherme Donini Bürkel enquanto arrecadava doações em Canoas.
É importante estarmos engajados nesse tipo de ação para ajudar os outros, destaca Valentina Bellinaso, 21 anos, estudante do 1º semestre da Ulbra.
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