Trote Solidário reúne estudantes e comunidade em Santa Maria
Cerca de 150 estudantes de Medicina de Santa Maria, vinculados ao Centro Universitário Franciscano (Unifra) e à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), se revezaram no sábado (25) para receber as doações da comunidade durante o segundo dia do Trote...
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25/03/2017 18:00
Cerca de 150 estudantes de Medicina de Santa Maria, vinculados ao Centro Universitário Franciscano (Unifra) e à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), se revezaram no sábado (25) para receber as doações da comunidade durante o segundo dia do Trote Solidário promovido pelo Núcleo Acadêmico do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (NAS).
A ação contou com forte apoio dos clientes dos supermercados Big, Carrefour e Nacional. Exemplo disso eram os carrinhos cheios em frente aos estabelecimentos. A quantidade arrecadada lotou por pelo menos quatro vezes a picape do projeto Esperança/ Cooesperança, responsável por levar as doações ao depósito do Banco de Alimentos no município.
Mãe e filha, Súsi e Márcia Pinheiro Preigschadt aprovaram a iniciativa. A dona de casa, de 52 anos, compara o Trote Solidário ao trote tradicional. "Foi muito bom terem feito isso ao invés daqueles outros trotes, porque além de ser divertido para os alunos, está ajudando os necessitados", destacou. Já a jovem, que fez parte de atividade semelhante quando foi caloura, acredita que esse tipo de ação estimula muitos a fazerem da solidariedade uma prática contínua. "Sabemos que vai realmente para as instituições que estão necessitando. Depois, as pessoas continuam ajudando", disse a veterinária, de 23 anos.
Veterana do curso de Medicina da Unifra, Bruna Klug é uma dessas pessoas. A estudante desatacou que a experiência do trote é essencial para a sua formação como médica. Ela já participou de duas edições e está motivada para as próximas. "Tudo o que a gente quer e sonha em ser como médicos, em poder ajudar e em poder humanizar, nós fizemos aqui nos mercados, na doação de sangue e em tudo isso que o SIMERS nos proporciona já no início da faculdade. Vim como ‘bixo’, como veterana e tenho certeza que, na próxima, eu vou querer participar de novo", ressaltou.
É isso o que espera a coordenadora do projeto Esperança/Cooesperança e vice-presidente da Cáritas Brasileira, Irmã Lourdes Dill. A religiosa foi pessoalmente buscar os donativos cada um dos pontos de coleta e fez questão de cumprimentar todos os alunos. Em cada abraço, Irmã Lourdes destacou a relevância da atitude dos acadêmicos no resgate da dignidade e da cidadania de pessoas em vulnerabilidade social. "Uma ação dessas é muitíssimo importante, porque consolida a força, a organização e a solidariedade entre as pessoas. E o que mais nos alegra é que aqui está a juventude. Esses jovens que passam pelo Trote Solidário vão ser transformados", explicou.
Em Santa Maria, são beneficiadas pelo Banco de Alimentos cerca de duas mil pessoas, entre povos indígenas, quilombolas, catadores, duas casas de idosos e famílias socialmente fragilizadas, totalizando aproximadamente 20 entidades. O número total das doações deve ser contabilizado pelo Banco em até 20 dias.
Sangue doado pode salvar até 240 vidas
Na sexta-feira (24), os estudantes estiveram no Hemocentro Regional e no Serviço de Hemoterapia de Santa Maria. Ao menos 60 bolsas de sangue foram contabilizadas nesses dois pontos. Como cada doação pode salvar até quatro vidas, estima-se que 240 pessoas podem ser beneficiadas com o material coletado dos acadêmicos.
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