Unidades gerenciadas pelo GAMP voltam a sofrer com falta de tomografia e medicamentos
A Luta

Unidades gerenciadas pelo GAMP voltam a sofrer com falta de tomografia e medicamentos

O SIMERS vistoriou nesta terça-feira (17) duas Unidades de Pronto Atendimento localizadas no município de Canoas cuja administração vem sendo feita, desde dezembro, pelo GAMP (Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública).

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17/10/2017 17:28

O SIMERS vistoriou nesta terça-feira (17) duas Unidades de Pronto Atendimento localizadas no município de Canoas cuja administração vem sendo feita, desde dezembro, pelo GAMP (Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública). A UPA Caçapava, que atende a população das 7h às 23h, neste momento está impossibilitada de realizar exames de tomografia porque o aparelho encontra-se estragado há três semanas. Os pacientes que necessitam desse exame precisam se deslocar até o município de Sapucaia do Sul, distante 14 km de Canoas. Não bastando a demora para a realização do exame, muitas vezes o CD com o resultado é extraviado ou o médico não consegue visualizá-lo devido à falta de um leitor de CD no computador. 171017_Canoas_CamilaFerro (13) O Hospital de Pronto Socorro de Canoas, localizado ao lado dessa UPA, referência na região na Traumatologia, também está com a tomografia estragada. Além disso, a UPA Caçapava não possui Raio X, porque o aparelho está sendo usado para suprir as necessidades da UPA Rio Branco, que esteve por três meses impossibilitada de realizar esse exame. Pacientes já chegaram a esperar 12 horas pelo resultado de um Raio X. Nas duas UPAS e no hospital, o quadro é parecido: é recorrente a falta de papel higiênico e papel toalha, álcool gel e roupa de banho para os pacientes – que ficam dias com a mesma –, além de medicamentos como Ondansetrona, Sulfadiazina de prata , Oxacilina, Cefuroxima, Cetoprofeno, Dramin, Escopolamina EV (foto), Omeprazol, Prometazina, Plasil Infantil. Também é frequente esses locais ficarem sem cateter nasal, Eletrodo, máscara para oxigênio, gaze, fios de sutura, dreno de tórax, prótese vascular. No hospital, há três salas para anestesias, mas apenas duas funcionam devido à falta de material e ao sucateamento dos carros usados pelos anestesistas nos procedimentos. “Diante da situação caótica, o SIMERS vai realizar uma reunião na sexta-feira (20) com os médicos. Além disso, vamos intensificar ações com o Ministério Público visando judicializar algumas situações. Não podemos deixar de pensar na situação do médico que está há meses sem receber”, destacou o diretor da entidade médica, André Gonzales.

GAMP

Lembrando que o GAMP chegou ao município de Canoas em dezembro de 2016. Desde junho, os médicos que trabalham nas UPAS e no hospital não recebem remunerações. O Fundo de Garantia dos profissionais jamais foi depositado e isto é objeto de ação do SIMERS contra o GAMP e o Município na Justiça do Trabalho de Canoas. A sentença deve ser proferida nos próximos dias.
Tags: Falta de medicam Canoas. GAMP

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