Vice- Presidente do SIMERS aborda as perspectivas do mercado de trabalho para emergências
Termina nesta quarta-feira (04), em Porto Alegre, o Simpósio de Urgência e Emergência do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Realizado no auditório Jahyr Boeira de Almeida, no Hospital Nossa Senhora da Conceição, o evento marcou as comemorações de cinco anos de...
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03/10/2017 18:00
Termina nesta quarta-feira (04), em Porto Alegre, o Simpósio de Urgência e Emergência do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Realizado no auditório Jahyr Boeira de Almeida, no Hospital Nossa Senhora da Conceição, o evento marcou as comemorações de cinco anos de existência da Unidade de Pronto Atendimento Moacyr Scliar. Em pauta, as perspectivas e os desafios do mercado de Urgência e Emergência no Brasil e no Rio Grande do Sul, a partir de temas como os novos modelos de gestão, protocolos clínicos, fluxos de atendimento pré-hospitalar e de emergência, entre outros. Presente ao evento, a vice-presidente do SIMERS, Maria Rita de Assis Brasil, ministrou a palestra “Mercado de Trabalho na Rede de Urgência: Perspectivas no Rio Grande do Sul”. O enfoque foi o campo de atuação para médicos emergencistas e as dificuldades que as emergências de hospitais e postos de saúde enfrentam atualmente.
Com o objetivo de formar um espaço de integração e debate sobre o serviço de urgência e emergência hospitalar e em unidades de saúde, o primeiro dia foi reservado à análise do mercado de trabalho para emergencistas. Segundo Maria Rita, ainda há um mercado extenso no Estado, pois a evolução tecnológica abre novas oportunidades para médicos que atuam nessa área. “O mercado de trabalho do atendimento em emergência é grande, na medida em que se torna cada vez mais necessário fazer uma investigação complementar para chegar a um diagnóstico, e hoje contamos com uma tecnologia avançada para esse trabalho. E isso, UPAs, Pronto atendimentos e emergências hospitalares têm a melhor possibilidade de fazer esses diagnósticos, dentro da realidade de cada local”, explica Maria Rita.
Situação das emergências preocupa
Por outro lado, a vice- presidente do SIMERS alerta para que os jovens médicos analisem, além do mercado, a situação em que estão as emergências do país. “Muitas vezes a emergência é a única porta no serviço público e privado de saúde. Em muitos momentos as emergências ficam lotadas, porque atendem não só casos graves, mas também pacientes que deveriam procurar postos de saúde e não têm essa possibilidade”, afirma.
Maria Rita ainda salienta que Há muitas UPAs no Rio Grande do Sul e em todo o país que não funcionam por falta de investimentos necessários.
UPA Moacyr Scliar
Durante a palestra, Maria Rita parabenizou a UPA pelos cinco anos de existência e elogiou a dedicação dos funcionários para encararem os desafios. “Quero parabenizar todos os profissionais que atuam na UPA, pois hoje a unidade funciona não só para aquele paciente que precisa de consulta em Pronto Atendimento, mas também tem recebido casos extremamente graves e acolhendo-os na medida em que o sistema não consegue atender a todas essas demandas. A UPA realiza um número grande de atendimentos, que desafogou a emergência do hospital”, diz.
Planejada para ampliar o serviço de urgência e emergência em Porto Alegre, a UPA Moacyr Scliar conta com seis consultórios e 22 leitos, junto à na Praça Ernest Ludwig Herman, próxima ao Terminal Triângulo na Avenida Assis Brasil. Em cinco anos, já atendeu, mais de 626 mil pacientes , de acordo com números do Grupo Hospitalar Conceição.
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