Vice-presidente do Simers participa de audiências no Interior da Comissão de Cuidados Paliativos da Assembleia do RS
A vice-presidente do Simers, Maria Rita de Assis Brasil, participou, na quinta-feira (30) de duas audiências públicas promovidas pela Comissão Especial de Cuidados Paliativos no Rio Grande do Sul, criada pela Assembleia Legislativa do Estado. Os dois encontros ocorreram nas...
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31/08/2018 17:09
A vice-presidente do Simers, Maria Rita de Assis Brasil, participou, na quinta-feira (30) de duas audiências públicas promovidas pela Comissão Especial de Cuidados Paliativos no Rio Grande do Sul, criada pela Assembleia Legislativa do Estado. Os dois encontros ocorreram nas Câmaras Municipais de Rio Grande e Pelotas e reuniu parlamentares, representantes das áreas da saúde dos dois municípios, familiares e pacientes com doenças que ameaçam a vida.
Os cuidados paliativos são estratégias de saúde que devem ser ofertadas o mais breve possível para acometidos com doenças com sério risco de morte. O objetivo é garantir qualidade de vida para pacientes e familiares, através do controle de sintomas de ordem física, emocional, social e espiritual, incluindo a fase de luto.
Em suas manifestações, Maria Rita reforçou a importância de participar desse espaço para discutir a questão dos cuidados paliativos e a luta pela afirmação dessa especialidade. “É essencial evitar, fundamentalmente, a dor. Quando não se consegue curar uma doença, é preciso aliviar a dor e os outros sintomas”, salientou.
A vice-presidente do Simers também reforçou que, muitas vezes, os pacientes e familiares estão “perdidos” no diagnóstico e no prognóstico da doença e se perguntam quanto tempo estarão envolvidos nessa situação. “Infelizmente, esse é um olhar que ainda pouco existe no país. Se as políticas públicas permitirem às pessoas o acesso ao diagnóstico e tratamento precoce das suas doenças, estaremos atuando preventivamente de maneira muito resolutiva”, afirmou.
A médica coordenadora do centro de Cuidados Paliativos da Universidade Federal de Pelotas, Julieta Fripp, reforçou a necessidade de que a questão dos cuidados paliativos faça parte da atenção primária. Ressaltou que 75% das mortes do país decorrem de doenças crônicas e que os exemplos de atuação nos cuidados paliativos – como em Rio Grande e Pelotas – precisam ser capitalizados.
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