Vocação médica de mãe para filha
Medicina

Vocação médica de mãe para filha

Neste domingo, 8, é comemorado o Dia das Mães e o Simers saúda a todas as mães, principalmente as médicas. Nesta data a entidade traz histórias de mulheres que encaram os desafios de conciliar o trabalho na área de saúde com a maternidade

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06/05/2022 20:40

Neste domingo, 8, é comemorado o Dia das Mães e o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) saúda a todas as mães, de maneira especial, as médicas. Nesta data a entidade traz histórias de mulheres que encaram os desafios de conciliar o trabalho na área de saúde com a maternidade e foram homenageadas pelas filhas, que decidiram seguir seus passos, também optando pela Medicina como profissão.

A vocação pela Medicina é compartilhada pela diretora da entidade Anice Metzdorf e a filha Laura Metzdorf Hessel, que cursa medicina na PUC e participa do Núcleo Acadêmico do Simers (NAS). Mãe e filha, hoje, debatem casos de pacientes e demonstram que a vocação na profissão foi percebida, para as duas, desde a infância. Com Laura, era muito natural acompanhar as preocupações dos pais com seus filhos através de telefonemas à mãe, Anice, que é pediatra. “Já sabia que a dipirona é dada uma gota conforme os quilos da criança”, observava aos seis anos de idade.

 A partir daí, Laura encarava com muita naturalidade socorrer colegas de escola quando se machucavam. O ensino médio terminou e a opção profissional foi muito tranquila pela medicina seguindo anseios genuínos. Anice explica que não houve qualquer imposição de desejo ou algo a mais para que a filha fosse médica. E a escolha de Anice pela profissão também foi uma resposta ao desejo de cuidar melhor das pessoas ao ver que um parente necessitou de socorro imediato. “O melhor atendimento deve ser nosso objetivo independente de ser público ou privado”, destaca.

Hoje, Anice acompanha a formação da filha e tem convicção de que a essência da Medicina continua a mesma apesar de tanta evolução nos últimos anos. Laura já participa do Núcleo Acadêmico Simers (NAS), e evidencia novos conhecimentos como a importância da postura do médico e características das relações de trabalho.

 “Minha mãe é ponto de referência”, destaca Laura, mas prefere silêncio, por enquanto, em relação à escolha da especialização. “Proibido falar em pediatria”, afirma Anice. Laura, por agora, garante que seguirá o ramo clínico descartando o aprendizado cirúrgico. 

Mãe médica que instrumenta cirurgia da filha


De Canguçu, na região sul do Estado, há outro exemplo de filha que seguiu os passos da mãe na escolha profissional. Jandira Pureza Bezerra é ginecologista e obstetra e a filha Indira Valente fez medicina, mas escolheu a dermatologia. “Ela seguiu suas escolhas porque as nossas especialidades são bem diferentes”, argumenta Jandira. O ponto em comum e de realização entre as duas, é que Indira já fez procedimentos cirúrgicos em Canguçu e teve como apoio no bloco cirúrgico, justamente a mãe Jandira. Hoje, Indira trabalha em Novo Hamburgo e Porto Alegre. “Tenho muito orgulho pela profissional médica que minha filha se transformou”, finalizou Jandira.

Tags: Médicos Medicina

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