Crise no IPE-Saúde: Simers vai levar proposta do governo para avaliação da categoria e apresenta novos pontos para valorização dos médicos
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Crise no IPE-Saúde: Simers vai levar proposta do governo para avaliação da categoria e apresenta novos pontos para valorização dos médicos

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26/04/2023 15:13

Para saber mais sobre quais os reais impactos nos honorários médicos do projeto de reestruturação do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde), o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) participou de reunião no Palácio Piratini, no final da manhã desta quarta-feira, 26. O presidente do Sindicato, Marcos Rovinski, foi recebido pelo chefe da Casa Civil, Artur Lemos; o secretário adjunto de Planejamento, Governança e Gestão do Estado, Bruno Silveira; o presidente do IPE-Saúde, Bruno Jatene; e o deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa, Frederico Antunes.

A agenda atendeu a uma solicitação do Simers e contou com a presença do Conselho Regional de Medicina (Cremers), Carlos Sparta; o presidente da Associação Médica do RS (Amrigs), Gerson Junqueira; e do deputado estadual Dr. Thiago Duarte. Todos preocupados com o futuro da autarquia, cujo plano assistencial atende a um milhão de gaúchos. 

Segundo Rovinski, o governo esclareceu, em parte, o que será destinado aos médicos, dentro da projeção de R$ 750 milhões a mais por ano nos cofres do IPE-Saúde, para acabar com o atual déficit da autarquia. “Caso o projeto seja aprovado como está pela Assembleia Legislativa, cerca de R$ 140 milhões seriam destinados aos honorários médicos e hospitalares. O que ainda é insuficiente para recuperar mais de uma década de defasagem aos profissionais”, afirmou Rovinski.

Dessa forma, foram apresentados ao governo novos pontos para atender a valorização dos médicos credenciados. Como, por exemplo, a majoração não linear na tabela, com reajuste maior nos códigos mais defasados. Ou seja, um estudo caso a caso. “Também foi colocada a alternativa de o usuário escolher o seu médico, independentemente de ele ser credenciado ou não. Ao invés de 6,5 médicos, teriam 40 mil há disposição”, destacou o presidente do Simers.

Além disso, foi levantada a possibilidade da coparticipação do paciente nas consultas — o que já existe, o que também seria extensivo aos procedimentos hospitalares. Segundo Rovinski, “seria uma forma de valorizar os honorários dos profissionais, sem refletir de maneira tão dura na mensalidade dos usuários. Sendo assim, o pagamento seria feito apenas quando for usar, podendo reduzir o valor a ser cobrado dos dependentes”, explicou o dirigente médico.

Assembleia dos médicos

Rovinski lembrou que os médicos continuam paralisados até o dia 2 de maio, atendendo apenas urgência e emergência pelo IPE-Saúde. No mesmo dia, acontece uma Assembleia Geral Extraordinária, quando serão levados aos profissionais o que tem sido feito na defesa da categoria e as propostas do governo gaúcho, para que se possa deliberar sobre o futuro do movimento.

 

Tags: IPE-Saúde paralisação médicos IPE médicos credenciados Valorização do trabalho médico Reajuste honorários médicos

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