Jovens na luta para salvar vidas
A Vida

Jovens na luta para salvar vidas

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17/01/2017 12:52

SIMERS / Divulgação
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Médicos vivem momentos felizes, mas também dramáticos na luta diária da profissão. São eles os porta vozes de boas notícias, como o nascimento de uma criança, a cura de doenças, o sucesso em um tratamento, mas também do diagnóstico de patologias. Mesmo acostumados a lidar com as angústias humanas, se superam e se emocionam com as ocorrências diárias em hospitais e clínicas. Essa mistura de emoções ocorre desde o início do curso de Medicina e se aprofunda ainda mais na Residência Médica, quando o profissional adquire experiência e conhecimentos técnico-científicos essenciais para atuar na área escolhida. A médica Karina Donis, de 31 anos, optou por um ramo pouco explorado pelos profissionais: a genética. No Rio Grande do Sul existem apenas 34 geneticistas de formação, segundo a Demografia Médica no Brasil / 2015. Karina fez três anos de residência médica em Genética. Hoje estuda erros inatos do metabolismo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e atende crianças com doenças raras. Nunca esqueceu do primeiro diagnóstico realizado somente sob supervisão. Era de uma doença bem rara, a Multiple Acyl-CoA dehydrogenation deficiency (MADD). Passou dias e dias inteiros pesquisando, fazendo exames e conferindo resultados. O diagnóstico foi certeiro e a doença controlada. “Perceber como você é capaz de realizar uma análise médica e salvar uma vida é surpreendente”, ressalta Karina. O radiologista Silvio Cavazzola compartilha do mesmo sentimento. Ele conta que na residência o médico passa por situações distintas e que marcam a trajetória. “Eu estava no segundo ano de residência em radiologia e diagnóstico por imagem e me interessava pela radiologia intervencionista, onde através de procedimentos minimamente invasivos guiados por imagem podemos tratar doenças e melhorar a qualidade de vida de nossos pacientes. Atendi uma senhora de idade avançada que estava com uma obstrução da via biliar causada por um câncer de pâncreas. Fiz a drenagem da via biliar e fiquei acompanhando sua evolução, e acabei me afeiçoando a ela”, disse. Com o passar do tempo, o estado de saúde da senhora se deteriorou, lembra Cavazzola, que nunca esqueceu a frase pronunciada pela paciente, de continuar um profissional dedicado e humano com os pacientes, pois muitas vezes os pacientes necessitam de atenção e carinho, mais do que medicamentos. “Isso me marcou muito e só me fez ter certeza da especialidade que escolhi e de como devemos tratar nossos pacientes: com carinho e atenção”, relatou emocionado.
Tags: #OrgulhoMédico médico Residência Médica Experiência Salvar vidas

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