Violência Não: Simers repudia agressão à médico no hospital de Cachoerinha

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) atendeu a um novo caso de agressão aos profissionais, na tarde desta segunda-feira, 27. Desta vez, a situação ocorreu no Hospital Padre Jeremias, em Cachoerinha, quando o médico do plantão foi vítima de uma paciente, que desferiu socos e utilizou o celular para atingir o rosto do profissional. 

O médico, que sofreu cortes no nariz e na orelha, relatou à equipe do Simers que a agressora estava acompanhando uma paciente e pediu para fazer exames de rotina. Ao ouvir que precisaria procurar um posto de Saúde, conforme as orientações da Secretaria Municipal de Saúde, partiu para a agressão. "Já sofri violência verbal, mas foi a primeira vez que passei por isso", lamentou. Por prerrogativas legais, o Simers não divulga o nome do profissional.

Para o diretor do Sindicato, Jeferson Oliveira, esta é uma situação inaceitável. "Orientamos o profissional a tomar as devidas providências jurídicas, as quais terão desdobramentos cíveis e criminais. E vamos notificar a direção sobre o ocorrido, para que fatos lamentáveis como esse não ocorram com profissionais que estão ali para, muitas vezes, salvar vidas", afirmou Jeferson. 

Denúncia e punição

De acordo com o diretor do Simers, é fundamental que os profissionais agredidos procurem o Sindicato Médico para garantir a defesa frente os casos de agressão. “Além disso, é fundamental o registro de ocorrência junto à Delegacia da Polícia Civil mais próxima, para coibir novos atos contra aqueles que estão na linha de frente da assistência”, alerta.

Ele também reforça a importância da votação e aprovação do Projeto de Lei 6749/2016, que tipifica de forma mais gravosa os crimes contra médicos e profissionais da saúde. O texto que altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 do Código Penal já passou pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e está pronta para entrar na pauta de votações no Plenário.

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