Ao longo de 92 anos, o Simers alcançou a marca de maior sindicato médico da América Latina por meio da valorização do médico, na busca por melhores remunerações, condições de trabalho, além da prestação de serviços aos associados. O Simers entende que a Medicina é essencial à sociedade.
Nesta década, o Simers tornou-se uma entidade mais transparente, democrática e participativa, que trabalha em defesa dos médicos e da saúde. Tornou-se uma instituição inovadora, ativa e envolvida com assuntos relevantes, priorizando sua essência: a incansável defesa dos direitos da categoria médica.
Nos anos 2000, o Simers idealizou o Museu de História da Medicina do RS (MUHM) como uma ferramenta de compreensão da realidade, por meio da preservação, investigação e divulgação do patrimônio cultural médico.
O país incorporaria ajustes econômicos que trariam em seu bojo a abertura comercial e as privatizações. Os primeiros anos da década ainda presenciaram uma intensa mobilização do movimento sindical desenvolvendo ações inseridas num contexto político nacional de instabilidade. No Simers, além ampliar o quadro social, lutar contra a prática ilegal da Medicina, também estava em pauta a busca por melhores condições de trabalho para os médicos.
Década marcada pela retomada das ações estratégicas e da mobilização do Simers. Questões relacionadas a dissídios e a defesa da melhoria das condições de saúde da população marcaram esse retorno. Os anos 1980 foram palco de uma série de movimentos sociais, com a participação do movimento sindical brasileiro que vinha sendo retomado desde o final da década anterior.
A partir de 1964, o Simers teve que se reinventar buscando autonomia e reformulação de suas formas de organização e ação. O governo militar desarticulou os movimentos sociais e todas as categorias profissionais viram seus sindicatos se transformarem no período e buscarem a reorientação de suas práticas. Com o passar do tempo e o agravamento das condições socioeconômicas, essas entidades voltaram a ganhar espaço. O chamado “Novo Sindicalismo”, propunha uma prática sindical mais próxima de suas bases, ou seja, dos interesses dos seus associados.
A década de 1950 foi marcada pela busca de melhoria nas condições de trabalho da classe médica do Rio Grande do Sul. Neste período o Sindicato Médico lança uma campanha dirigida aos seus associados, buscando novos membros.
O debate pela regulamentação da Medicina se estendeu até os anos 40. Após a vitória, uma das principais tarefas do Simers foi a fiscalização do cumprimento da lei. O primeiro estatuto do sindicato foi rascunhado pela primeira diretoria na década de 1930 e ao longo dos anos foi sendo aperfeiçoado através do trabalho dos seus sócios. O estatuto que apresentamos foi aprovado na Assembleia Geral extraordinária de 21 de outubro de 1940, na gestão do presidente Dr. Leônidas Escobar, secretários Dr. Rubens Maciel e Dr. Zeferino Bitencourt, como forma de reforçar, garantir e defender a profissão médica.
A primeira sede do Simers localizava-se na Rua General Câmara, 264, Porto Alegre (RS), esquina com a Rua da Praia, era compartilhada com a Sociedade de Medicina. Em 1933, foi realizado o II Congresso Médico Sindicalista Brasileiro, patrocinado pelo Sindicato Médico Brasileiro e pelo Sindicato Médico do RS. O evento tratou de todas as questões que se referiam ao exercício da profissão médica, do ponto de vista social e profissional.
A regulamentação da Medicina ocorreu através do decreto 20.931 de 11 de janeiro de 1932, que estipulava que somente seria permitido seu exercício por profissionais habilitados, que deveriam se submeter à lei federal através da realização de exames de habilitação. Os diplomas deveriam ser registrados e os locais de trabalho informado às autoridades sanitárias locais e quem não cumprisse o decreto seria penalizado. Esta é a primeira conquista do Sindicato Médico do RS. Cumprindo o que determinava o decreto 20.931 de 1932, que regula e fiscaliza o exercício da profissão, os médicos no RS deveriam registrar-se no órgão responsável, a Diretoria de Higiene e Saúde Pública. Os editais contendo as listas com os nomes dos médicos registrados eram publicados nos jornais.
O sindicalismo está ligado ao contexto da industrialização e consolidação do capitalismo na Europa a partir do século XVIII, na Revolução Industrial. No sul do país, determinados a combater a liberdade profissional, um grupo se uniu para organizar o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul em 20 de maio de 1931. No mês seguinte, criou-se um Conselho Deliberativo que elegeu a Comissão Executiva para dirigir a entidade até o ano de 1934. Desta forma, cada integrante da comissão, composta por Gabino da Fonseca, Mario Totta, Octavio de Souza, Plinio Gama, Guerra Blessmann e Moyses Menezes, presidiu a entidade por seis meses.
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