Bagé: Sem fiscalização por parte do Estado e com falta de profissionais, atendimentos obstétricos estão ameaçados na Santa Casa
A Luta

Bagé: Sem fiscalização por parte do Estado e com falta de profissionais, atendimentos obstétricos estão ameaçados na Santa Casa

Não é de hoje que o Simers vem mostrando o cenário caótico dos atendimentos obstétricos na Santa Casa de Caridade de Bagé. A instituição, importante por realizar 1.527 partos em 2017, tem como seu carro-chefe a maternidade e dá suporte...

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28/05/2018 16:34

santacasabage Não é de hoje que o Simers vem mostrando o cenário caótico dos atendimentos obstétricos na Santa Casa de Caridade de Bagé. A instituição, importante por realizar 1.527 partos em 2017, tem como seu carro-chefe a maternidade e dá suporte no atendimento para os municípios de Aceguá, Dom Pedrito, Lavras do Sul e Santana do Livramento, Hulha Negra, Candiota e Colônia Nova. Porém, o local está sucateado e a fiscalização que deveria ser feita pela Secretaria Estadual da Saúde parece ineficaz. Para atender casos de média e alta complexidade a Santa Casa recebe por ano R$ 37.819.968,68.  Destes R$ 8.059.921,04 são oriundos do Estado. Mas, cadê esse dinheiro? Para onde está sendo destinado esse recurso? A estrutura física do hospital apresenta más condições, além da falta de estrutura adequada de trabalho. Durante o mês de maio, o cauterio – equipamento nos procedimentos cirúrgicos para estancar sangramentos – pegou fogo, colocando em risco a vida do médico e da paciente.  Há informações de que o centro obstétrico atualmente está com quatro médicas dividindo a escala, quando o ideal seria, no mínimo, sete. Há sobrecarga de trabalho e, muitas vezes são  realizados 9 partos em 12 horas de trabalho, tudo por um único profissional e que, à noite, sequer conta com enfermeira disponível de modo integral no centro obstétrico. O Simers esteve reunido com a equipe médica do hospital e com o Ministério Público diversas vezes nos últimos 45 dias, mas não consegue entender porque não há fiscalização por parte do Estado. “Havendo destinação por parte do Governo de valores altos para uma instituição de referência na região, é imprescindível a fiscalização do destino destes recursos”, destaca o diretor do Simers Willian Adami.
Tags: Centro obstétrico

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