Luta para salvar Beneficência Portuguesa ganha apoio do chefe da Casa Civil
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Branco, afirmou que se compromete em articular, junto ao secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis, a abertura de 30 leitos no Hospital Beneficência Portuguesa. A declaração ocorreu durante reunião realizada na tarde...
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11/01/2018 17:19
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Branco, afirmou que se compromete em articular, junto ao secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis, a abertura de 30 leitos no Hospital Beneficência Portuguesa. A declaração ocorreu durante reunião realizada na tarde desta quinta-feira (11), no Palácio Piratini, com a vice-presidente do Simers, Maria Rita de Assis Brasil, e o deputado estadual Pedro Ruas (PSOL).
Maria Rita entende que o apoio conquistado é fundamental para engajar cada vez mais pessoas e instituições na luta para evitar o fechamento do Beneficência. Ela lembra ainda que os pronto-atendimentos de Porto Alegre estão lotados e que há pacientes morrendo enquanto aguardam por um leito. “A sobrevivência do Beneficência Portuguesa assegura que tenhamos uma retaguarda para o atendimento dessas unidades superlotadas”, completou.
Já Branco avalia que é necessário um esforço coletivo e que exige uma mudança no modelo de gestão - que precisa ser profissional -, o que pode assegurar a sobrevivência da instituição em longo prazo. “Amadorismo na saúde não tem mais espaço. Temos um trabalho árduo, complexo, mas possível”, destacou.
A meta principal é manter o hospital em funcionamento ao longo dos próximos seis meses, período em que ocorre consultoria do Ministério da Saúde, por meio de um hospital de excelência. “Com esse estudo em mãos, conseguimos dimensionar qual é a vocação do hospital”, ressaltou a vice-presidente do Simers.
Parceria com o município
Gabbardo, que não participou do encontro, mas esteve no Piratini ao fim da reunião, ressaltou que o Estado está comprometido com a causa. De acordo com ele, a possibilidade da abertura de 30 leitos vai ser analisada em conjunto com o município de Porto Alegre, que possui gestão plena da saúde e autonomia para fazer a administração da área.
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