Os médicos prestadores de serviços que atuam no Hospital Universitário (HU) de Canoas vão se reunir em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) na próxima terça-feira, 14, às 19h, para definir as ações referentes à falta de regularidade nos pagamentos. Os profissionais deveriam ter recebido o mês de outubro no dia 15 de dezembro e estão sem resposta tanto da Prefeitura quanto da Associação Saúde em Movimento (ASM), que passou a ser responsável pela gestão do hospital desde o dia 16 de dezembro e ficará e por um prazo de 60 meses.
A coordenadora da Região Metropolitana do Simers, Alessandra Felicetti, explica que muitas promessas de quitação dos débitos têm sido feitas aos médicos, mas a situação está insustentável. “Existe uma nova empresa na administração do HU e queremos saber como vai ficar o pagamento dos valores em atraso. Infelizmente, isso vem se repetindo e causando uma insegurança nos profissionais das mais diferentes especialidades, pois trabalhar sem receber está sendo uma regra em Canoas. Os médicos e a população merecem respeito”, destaca a diretora do Simers.
Em dezembro do ano passado, os médicos chegaram a restringir as consultas e cirurgias eletivas, devido aos atrasos nas remunerações dos prestadores de serviço, realizando apenas os atendimentos de urgência e emergência. Eles ainda enfrentavam a falta de medicamentos, insumos e de exames laboratoriais. A crise também chegou aos médicos com contrato CLT, pois não estava sendo feito o depósito do FGTS e as férias haviam sido canceladas. Desde maio de 2022, o hospital estava sob a administração da Prefeitura de Canoas, por meio de intervenção judicial.
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