O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) continua recebendo manifestações que dizem respeito às demissões dos médicos professores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Desta vez, quem declara a contrariedade aos desligamentos é o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), que enviou uma carta à direção do Simers sobre a situação que envolve o vice-presidente do Sindicato Médico, Marcelo Matias, e que vem causando indignação em diferentes setores da sociedade.
De acordo com o presidente do Simers, Marcos Rovinski, “o apoio de um sindicato tão representativo no estado reforça que o papel das entidades que defendem a suas categorias fica ainda mais evidente, na luta pelas condições de trabalho aos profissionais e que reflete na população. Por isso, seguimos firmes na defesa do que acreditamos”.
Leia abaixo o documento enviado:
Ilmo. Senhor Presidente do SIMERS.
O Sindicato dos Professores do Estado do Rio grande do Sul – Sinpro/RS manifesta sua estranheza e contrariedade em relação à rescisão contratual do professor médico Marcelo Matias, ocupante de cargo diretivo (vice-presidente) do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul – SIMERS, realizada pela Aelbra.
O Sinpro/RS destaca que o papel do dirigente sindical é o de representar e defender os interesses da categoria que o elegeu para exercer a função de sindicalista, atuando na esfera administrativa e política, em defesa dos interesses dos trabalhadores.
A estabilidade do dirigente sindical, no contexto acima destacado, é primordial para promover a boa prática sindical, garantindo que o dirigente possa se dedicar às suas atividades sindicais de forma eficaz.
A relativização da norma legal estabelecida acerca da estabilidade do dirigente sindical precariza a atuação dos Sindicatos na defesa dos interesses das categorias que representam.
O Sinpro/RS reitera sua solidariedade ao SIMERS, já expressa em reunião realizada na última terça-feira, 31 de outubro.
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