Nesta quinta-feira, 27, a diretora da Região Metropolitana do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Alessandra Felicetti, reuniu-se com o secretário Executivo do Instituto Brasileiro de Saúde, Ensino, Pesquisa e Extensão para o Desenvolvimento Humano (IBSaúde), Leonardo Fetter. O encontro teve o objetivo de cobrar os pagamentos atrasados dos médicos que prestaram serviço em quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Canoas e em quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do município. Também foram questionados os débitos relacionados aos salários dos profissionais que prestaram serviço ao Hospital Nossa Senhora dos Navegantes (HNSN), em Torres. A atividade aconteceu na sede do IBSaúde.
Em relação a Canoas, conforme Fetter, existe uma perspectiva de ressarcimento. “Nós não conseguimos dizer exatamente a data, porque o município, que repassa este valor, não nos dá previsibilidade. Do montante repassado em fevereiro, ainda faltam R$ 1,5 milhões”, destaca Fetter. O secretário executivo da associação complementa que desde a rescisão do contrato da Medlife Serviços Médicos de São Leopoldo, em novembro de 2024, não existe mais passivo. “Do passivo ainda temos R$ 15 milhões que precisam ser ressarcidos. Temos consciência desta dívida e estamos buscando maneiras para quitá-la”, conclui. Conforme Fetter uma das soluções seria a contratação de uma única empresa que arcaria com os valores mensais que chegam a custar R$ 4 milhões. “Essa empresa se comprometeria em pagar em dia os médicos e nós repassaríamos os valores para ela em até 60 dias”, conclui. A previsão é de que a nova contratação ocorra depois do carnaval.
Já o município de Torres vive outra situação. Para a cidade litorânea, devem ser repassados, até amanhã, os valores para saldar o mês de dezembro e a metade de janeiro. “Podemos garantir que 50% dos médicos receberão o dinheiro atrasado”, conclui Fetter.
Na oportunidade, a diretora Alessandra Felicetti reiterou que o Sindicato está ao lado dos médicos e que busca incessantemente a solução de problemas. “O nosso objetivo é discutir alternativas que possam resolver a situação por via administrativa. No entanto, não descartamos as negociações extrajudiciais”, conclui.
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