O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) Marcelo Matias, juntamente com a conselheira Adriana Bolaséll, esteve reunido com a presidente da Comissão Estadual de Residência Médica (CEREM-RS), Tânia Resener. O encontro virtual, que teve o objetivo de debater a transferência do serviço de ginecologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição para o Hospital Fêmina e buscar soluções, aconteceu na tarde desta terça-feira, 25. A mudança está prevista para entrar em vigor, no próximo sábado, 1º de março.
“Além da população, os residentes são os mais afetados com a mudança. As aulas ocorrem dentro do Conceição, enquanto o ambulatório é dentro do Fêmina”, afirma Matias. O presidente complementa que, devido a problemas estruturais, o Fêmina corre risco de fechamento. “Há um projeto de fechamento e seu deslocamento para uma obra que seria feita próxima ao Hospital Conceição. Levaremos o Conceição para o Fêmina, para depois fechar o Fêmina e trazer de volta. Não faz sentido", conclui.
Na oportunidade, Adriana Bolassél lembrou que tanto o programa de residência do Conceição quanto o do Fêmina perdem com a alteração. “Os residentes do Fêmina tiveram que ceder 10 horas do bloco cirúrgico para nós, e eles já relatavam dificuldades para organizar os turnos com os próprios residentes”, disse.
Durante a reunião, ficou acordado que a CEREM-RS fará um documento à Comissão de Residência Médica (COREME) solicitando uma avaliação da nova modalidade de residência. “Nós não podemos interferir na decisão de mudar o serviço de ginecologia do Conceição para o Fêmina, mas podemos marcar uma avaliação in loco para saber como se darão as mudanças”, destaca Tânia.
O presidente do Simers informou que levará o documento à Brasilia, em visita agendada para a próxima quinta-feira, 27.
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