Crise no IPE-Saúde: Simers avalia primeiro dia de paralisação dos médicos credenciados
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Crise no IPE-Saúde: Simers avalia primeiro dia de paralisação dos médicos credenciados

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10/04/2023 17:44

A segunda-feira, 10, marcou o primeiro dia de paralisação dos médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde), que se estenderá até 12 de abril. Houve adesão em todas as cidades, com consultas e procedimentos hospitalares e ambulatoriais transferidos. Os profissionais que atuam no Hospital Ernesto Dornelles (HED) — referência no atendimento aos usuários do plano — cancelaram consultas e cirurgias eletivas. Para o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), a participação reflete a insatisfação dos profissionais quanto à defasagem de 12 anos nos honorários.

De acordo com informações fornecidas ao Simers, mais de 100 consultas foram remarcadas na instituição. “O hospital relatou que apenas os exames clínicos e laboratoriais estão sendo realizados normalmente. Além disso, temos a informação de que 60% dos médicos que atuam em consultórios também paralisaram as atividades no Estado”, afirmou o presidente do Simers, Marcos Rovinski.

Para Rovinski, o número deve ser maior até esta quarta-feira, 12, quando está agendada uma reunião com a Casa Civil para tratar sobre o tema. “Esperamos um aceno do governo para o reajuste nos honorários médicos hospitalares, o que não acontece desde 2001”, afirmou o presidente do Simers, Marcos Rovinski. Ele também explica que, no mesmo dia, será realizada uma nova assembleia com os médicos credenciados, quando será apresentado o resultado da agenda com os gestores.

De acordo com o presidente do Simers, é fundamental destacar que o movimento dos médicos credenciados não tem como objetivo prejudicar os usuários. Mas, sim, servir de alerta para o governo sobre o descontentamento de quem cuida da vida de um milhão de pessoas que utilizam os serviços do plano. “Os servidores estão preocupados com o aumento da alíquota, pois sabemos que aqueles que contribuem não representam os maiores salários. Por isso, são necessárias ações políticas para garantir um IPE-Saúde saudável e forte”, destacou Rovinski.

Tags: IPE-Saúde médicos credenciados valorização do médico Paralisação médicos

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