Simers e Sociedade Gaúcha de Nefrologia ampliam a luta pela saúde dos rins em Brasília

A luta para proporcionar atendimento digno a quem sofre com problemas nos rins obteve importantes avanços nesta terça-feira (8/maio). Uma comitiva representando o Simers e a Sociedade Gaúcha de Nefrologia foi até Brasília para uma série de audiências com deputados, senadores e o próprio Ministro da Saúde, Gilberto Occhi. Em pauta, as crescentes dificuldades do SUS para viabilizar os serviços de nefrologia e dar amparo a quem precisa de Terapia Renal Substitutiva (TRS), em procedimentos como a hemodiálise e a diálise peritoneal. A crise da nefrologia foi discutida recentemente, durante Audiência Pública do Dia Mundial do Rim 2018, realizada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Na ocasião, a audiência foi organizada pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia, por meio da deputada Liziane Beyer e pela Sociedade Gaúcha de Nefrologia, contando com o apoio de pacientes renais, da senadora Ana Amélia Lemos e do Simers, entre outras entidades.

Alternativas para a nefrologia

Ao final do dia, a comitiva foi recebida pelo ministro Gilberto Occhi, acompanhado dos senadores Eduardo Amorim e Waldemir Moka, além de Ana Amélia Lemos – que acompanhou o grupo durante todo o dia. Segundo Gisele Lobato, o resultado do encontro foi animador. O ministro já estava a par das dificuldades enfrentadas na área de nefrologia e destacou que algumas soluções já estão sendo encaminhadas. Segundo assessores, o Ministério da Saúde deverá autorizar mais nove clínicas de nefrologia, aumentando a rede de atendimento pelo SUS. “Além disso, haverá uma flexibilização em uma das portarias que regem as diretrizes para os Serviços de Terapia Renal Substitutiva (TRS), o que deverá contribuir para a formação de clínicas de diálise no país”, explicou a diretora do Simers e representante da Sociedade Gaúcha de Nefrologia Gisele Lobato. Outra sinalização é de um aumento na tabela de valores que o SUS paga às clínicas pelos serviços prestados na área de nefrologia. “Saímos daqui com a missão cumprida. A sensação é de que começamos, agora, a trilhar um caminho claro, trazendo o Simers até Brasília e reiterando seu porte e relevância na luta pela vida”, destacou Gisele.