Nesta semana, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) realizou mais uma edição do projeto Giro Porto Alegre, desta vez no Hospital de Pronto Socorro (HPS) da Capital. O objetivo do programa é verificar as condições de trabalho dos médicos nas unidades de saúde da cidade. Foi constatado que já existem obras de reforma no espaço que foi fortemente afetado pelas chuvas da última semana. Durante o encontro com a diretora geral do HPS, Tatiana Breyer, foi reforçada a necessidade de melhorar a remuneração para atrair e reter médicos na casa de saúde, na forma da reestruturação da carreira dos municipários.
Para o presidente do Simers, Marcos Rovinski, é necessário uma nova política de recursos humanos médicos no município. “A maioria dos atuais profissionais é terceirizada, o que representa um dos maiores desafios para a saúde em Porto Alegre hoje. Além de segurança contratual, é fundamental oferecer estrutura adequada para que os médicos possam ser resolutivos.”, detalha.
Fernando Uberti, vice-presidente do Simers, explica que o Giro Porto Alegre é essencial para entender como o Sindicato pode contribuir com as demandas dos médicos do município. “É fundamental estarmos na ponta, em todo o estado. Visitar unidades e falar diretamente com os colegas, entender as necessidades e os cenários de trabalho. Vamos trazer para Porto Alegre o mesmo modelo de negociação que alcançou a criação da carreira médica estadual, com redução de carga horária e incremento remuneratório significativo", detalha.
O HPS da Capital é uma das principais unidades de atendimento de urgência e emergência do estado, enfrentando desafios diários pela sobrecarga de pacientes e dificuldades estruturais.
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