Em reunião no Ministério Público de Canoas, Sociedade Sulina (Divina Providência) também garantiu que irá formalizar intenção de assumir hospital na próxima semana
Duas notícias da tarde desta sexta-feira (14/dez) aliviam a situação de colapso (já divulgada pelo Simers) vivenciada no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Canoas. Em reunião no Ministério Público do município, os representantes do hospital prometeram para segunda-feira (17) a resposta sobre pagamento de 40% de uma competência aos médicos que atuam como Pessoa Jurídica (PJ) na instituição. Caso confirmado, o valor será pago na quinta-feira (20).
Ainda que esteja longe de uma proposta digna para os profissionais que têm até um ano de atraso nos pagamentos, a medida atenua o quadro. Isso porque dá a possibilidade de negociar o passivo com a nova gestão do hospital, outra novidade oficializada no encontro.
Conforme a assessoria jurídica da Sociedade Sulina, que administra o hospital Divina Providência, entre outras casas de saúde, na próxima semana deve ser assinado o memorando de entendimento. O documento é uma espécie de pré-contrato que formaliza as negociações entre Sulina e Gracinha. Os próximos passos são aprovar os detalhes da proposta e a elaboração de um plano operativo. A previsão é de que o hospital Gracinha esteja sob administração da Sociedade em meados de janeiro.
A diretora Clarissa Bassin ressaltou que hoje essa é a única solução viável que se apresenta para o caso Gracinha. Também recordou que as tratativas do Simers com o Hospital Divina Providência sempre foram para negociar acordos coletivos, sem dificuldades.
Sem uma perspectiva de pagamento, os médicos PJ previam paralisar as atividades a partir da segunda-feira (17). Com o anúncio de que existe uma possibilidade de pagamento parcial, os profissionais irão avaliar o movimento. Estima-se que 70% do corpo clínico do Gracinha seja formado por médicos com esse vínculo de trabalho.
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