O atraso recorrente nos pagamentos aos médicos anestesistas que atuam via pessoa jurídica no Hospital Universitário (HU) de Canoas — e que pode comprometer o funcionamento do Bloco Cirúrgico da instituição — será tema de uma reunião on-line entre os profissionais e o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), no final da tarde desta sexta-feira, 22. O problema, que reflete no possível cancelamento das cirurgias eletivas, também foi discutido na última terça-feira, 19, pelo diretor do Simers, Antônio Castro, o diretor-geral do HU, Mauro Sparta, e o superintendente, Edmar da Costa.
Durante a agenda, o Simers elencou os principais entraves vivenciados pelos médicos para garantir uma assistência adequada à população. Entre eles, a falta de equipamentos — como o MAP para monitorar a frequência dos batimentos cardíacos do feto — e de insumos — como antibióticos e anticoagulantes, estes fundamentais para prevenir a trombose no pós-cirúrgico.
“Recebemos a informação da direção do HU de que a Prefeitura liberou valores para a compra dos equipamentos e medicamentos, bem como um pedido de novo aporte para quitar os débitos com as anestesistas”, destacou Castro. Até o final da manhã desta sexta, o pagamento ainda não havia feito aos anestesitas.
O diretor do Simers também destacou que o Sindicato Médico vem acompanhando de perto a situação do HU de Canoas, que vem sendo sucateado ao longo da última década. O Hospital Universitário recebe pacientes de toda a região e municípios vizinhos, referência para partos a 18 municípios, com uma média de 300 nascimentos a cada mês pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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